sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Manutenção do Teclado

Primeiros socorros para o teclado

Limpeza geral - O teclado tem uma tendência muito grande de acumular no seu interior, não apenas poeira, mas coisas que você nem imagina. Por exemplo, se você usa barba é possível que dentro do seu teclado exista uma grande quantidade de fios de barba. Também, podemos encontrar insetos mortos, farelos de biscoito, pontas de lápis, farelos de borracha, fios de cabelo, fios de pestanas e sobrancelhas, pedacinhos de papel, grafite de lapiseira, clips de papel, alfinetes...

Para limpar o teclado retire os parafusos existentes na parte de baixo. Dessa forma a tampa superior e a inferior ficarão soltas, podendo ser retiradas, dando acesso à parte eletrônica do teclado. Em muitos teclados você encontrará uma grande placa de circuito impresso onde ficam presas as teclas. Em outros teclados a placa de circuito é pequena, e existem painéis plásticos nos quais existem condutores flexíveis que ligam cada tecla ao circuito eletrônico do teclado. Em alguns teclados a placa de circuito fica aparafusada internamente à tampa inferior. Esses parafusos devem ser também retirados. As tampas do teclado devem ser limpas com perfex. As teclas devem ser removidas, uma a uma. Para soltar uma tecla basta puxá-la para cima. Algumas teclas maiores possuem um pequeno mecanismo constituído de um pino metálico preso a uma guia de plástico, para dar mais firmeza à tecla. Existe uma pequena dificuldade adicional para retirar e colocar essas teclas. Com uma trincha limpamos toda a sujeira existente entre as teclas. Feito isso, podemos usar também o aspirador de pó. As teclas podem ser limpas individualmente, usando uma escova de dentes ou escova de unhas, água e sabão. Veja na figura a quantidade de sujeira acumulada sob as teclas.

Colocam-se novamente as teclas em seus lugares. Para encaixar uma tecla basta apertá-la levemente. A seguir o teclado pode ser fechado e aparafusado.

Tecla com mau contato – Alguns teclados possuem sob suas teclas, pequenos capacitores variáveis sobre uma membrana plástica. Dificilmente apresentam problemas, e limpeza com um pano úmido é todo o que esses teclados requerem.
A figura acima mostra como são formados esses capacitores. As trilhas de circuito da placa formam os terminais do capacitor. Sobre cada um desses circuitos fica apoiada uma pequena peça plástica que se move conforme a tecla é pressionada. Nessa peça plástica (figura abaixo) existe um material que funciona como dielétrico. Quando este material se aproxima do circuito da placa, causa uma variação de capacitância, que é refletida na forma de um pulso de corrente que indica ao microprocessador do teclado que aquela tecla foi pressionada.

Deixe a placa de circuito bem limpa, como mostra a figura abaixo. Use um pano úmido nesta limpeza. Você também pode usar spray limpador de contatos. Se uma tecla estiver falhando, possivelmente melhorará com a limpeza. Se não melhorar, faça a troca da sua peça plástica (figura acima), utilizando a peça de uma tecla que não seja usada.

Muitos teclados possuem, ao invés de uma placa de circuito, três membranas plásticas sobre a qual são depositadas trilhas de circuito impresso flexível. Limpe essas membranas com muito cuidado, usando um pano úmido.
Existem teclados que possuem sob cada tecla, pequenas cápsulas (figura abaixo)que funcionam como capacitores variáveis, mas cujo dielétrico é formado por espuma plástica ou mesmo por peças plásticas. Sujeira no interior dessas cápsulas pode alterar as propriedades desse dielétrico, fazendo com que a tecla fique com mau contato.
Em alguns casos pressionamos a tecla e nenhum caractere é gerado. Em outros casos pressionamos a tecla e dois, três ou até mais caracteres iguais são gerados. Quando isso ocorre devemos tentar recuperar a tecla usando spray limpador de contatos. Usando o pequeno tubo plástico que acompanha este tipo de spray, fazemos a aplicação no interior da cápsula (figura abaixo) e a seguir pressionamos a tecla várias vezes (claro, com o computador desligado) para tentar dissolver a sujeira. É preciso deixar o spray secar, o que pode levar uma hora, já que a cápsula é fechada. Testamos então o funcionamento do teclado. Muitas vezes a tecla problemática ficará recuperada. Se isto não resolver, teremos que fazer um transplante de teclas, como mostraremos mais adiante.

Problemas mais complicados com o teclado

Alguns problemas no teclado são mais complicados, requerendo soldagem, bastante tempo disponível e paciência.

Problemas no cabo – Vimos na seção sobre mau contato em cabos que o cabo do teclado pode partir por excesso de manuseio. Temos então que fazer o reparo do cabo, ou então tentar a sua substituição.

Tecla com mau contato – Normalmente a aplicação de spray limpador de contatos é capaz de recuperar cápsulas de teclas problemáticas. Quando mesmo depois da limpeza a tecla continua com problemas, a solução é substituir a cápsula. Infelizmente é muito difícil aproveitar teclas cápsulas retiradas de outros teclados, já que podemos encontrar cápsulas nos mais variados formatos. A melhor coisa a fazer é usar a cápsula de uma tecla do próprio teclado que estamos tentando consertar. Certas teclas são pouquíssimo utilizadas, algumas nunca chegam a ser pressionadas, como por exemplo:

• Scroll Lock
• Alt na parte direita do teclado
• Control na parte direita do teclado

Essas teclas são "doadoras" de cápsulas em potencial. Podemos retirar a cápsula de uma delas, usando equipamento de soldagem, e instalar no lugar da cápsula problemática.
Apenas por questões de estética, podemos colocar a cápsula defeituosa no lugar da cápsula doadora.

Tecla inoperante – Este problema tem as mesmas soluções usadas para as teclas com mau contato. Primeiro tentamos fazer uma limpeza com spray. Se o problema persistir, devemos fazer a substituição da sua cápsula.

Manutenção do Mouse

Alguns modelos de mouse são tão baratos que dá vontade de trocar por um novo, outros são tão caros que rezemos para conseguir consertá-los. Mesmo no caso de um mouse barato, podemos passar por situações em que o conserto é necessário. Digamos que você esteja navegando pela Internet em plena madrugada e o mouse fique travado no eixo X. Você provavelmente não vai querer ficar operando só pelo teclado, e nem vai querer esperar até o dia seguinte para comprar um mouse novo. Pelo menos os primeiros socorros você tem que tentar.


Primeiros socorros

A sujeira é a principal causadora de problemas no mouse. Tanto a esfera como os roletes podem ficar impregnados com um aglomerado de partículas de poeira e pequenos pêlos que caem de tecidos, ou até mesmo pêlos humanos. Vejamos o que pode ser feito:

Limpeza da esfera – Quando a esfera está suja, os movimentos do mouse serão erráticos, o seu cursor dará saltos na tela. Abra a parte inferior do mouse e retire a sua esfera. Lave-a com água morna. Se quiser pode usar algum tipo de sabão neutro. Não lave a esfera com detergentes fortes, nem aqueles com amoníaco. Esses detergentes podem reagir com o material da esfera, fazendo com que sua textura seja alterada. A esfera pode passar a não deslizar direito, escorregando ou então travando.

Limpeza dos roletes – Roletes sujos fazem com que o cursor do mouse dê saltos na tela, como se quisesse desobedecer os movimentos do mouse sobre a mesa. O mouse tem três pequenos roletes que tangenciam a esfera. Dois deles são responsáveis por transmitir os movimentos nos sentidos X e Y, o terceiro serve apenas para pressionar a esfera sobre os outros dois roletes. Esses três roletes podem ficar impregnados com sujeira. Podemos removê-la usando uma ponteira de caneta ou outro objeto plástico pontiagudo. Depois de soltar a sujeira, usamos um pincel ou míni aspirador de pó para terminar a remoção.
Observe que para limpar os roletes, não é preciso desmontar o mouse. Basta abrir o compartimento da esfera e já teremos acesso aos roletes. Limpe-os periodicamente, e mantenha limpo o local onde o mouse desliza.

Travamento de eixo – Quando um eixo está travado, o cursor do mouse pode ter seus movimentos inativos no eixo correspondente. Este problema ocorre quando fios de cabelo prendem um ambos os eixos responsáveis pelos movimentos X e Y. Em cada eixo existe uma pequena roda dentada que passa por sensores óticos. Fios de cabelo prendem nessas rodas com facilidade, travando seus movimentos. Devemos utilizar uma pequena tesoura e uma pinça para remover os fios de cabelo.
Limpeza dos sensores óticos – Sujeira nesses sensores também faz com que os movimentos fiquem paralisados em um ou nos dois sentidos. Existem sensores óticos acoplados às rodas dentadas dos eixos X e Y. Sujeira pode obstruir esses sensores, e uma limpeza resolverá o problema. Usamos um pincel ou um aspirador para remover a poeira, e depois aplicamos spray limpador de contatos. Um cotonete com álcool isopropílico também pode ser usado.

Mau contato nos botões – Quando isto ocorre, os cliques do mouse não funcionarão corretamente. Será preciso clicar duas ou mais vezes até funcionar. Abra o mouse e aplique spray limpador de contatos nos seus botões. Espere secar e verifique se o problema ficou resolvido.


Defeitos mais complicados

O mouse pode apresentar alguns defeitos mais difíceis de resolver, já que necessitarão de soldagem. Um deles é o mau contato no cabo, já abordado em uma seção anterior deste capítulo. Em caso de pressa, pode ser mais indicado comprar um mouse novo, e depois consertar o cabo com mais calma. O mesmo podemos dizer sobre o mau contato nos botões. Quando a aplicação de spray não resolve o problema, podemos experimentar fazer um transplante de botões. Quase todos os modelos de mouse possuem três botões, sendo que o botão do meio em geral não é usado. Podemos substituir o botão problemático pelo botão do meio, o que requer solda, ferro de solda, sugador de solda e paciência.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Circuitos integrados (Dicas de substituição)

Circuito Integrado M 37267M6-065 SP
TV Sony KV 2170 B
Substituir por M37267M6-059 SP e fazer as seguintes alterações:
No lugar do jump JW110, usar zener de 9V1 à 12V p/ um perfeito funcionamento !
Ou:
Desligar o pino 46 do C. I.

Circuito Integrado TDA 8361-3Y
Pode ser substituído por TDA 8361E 5
Fazendo-se a alteração do Resistor ligado ao pino 35 do C. I. 8K2 p/ 47K (ou vice-versa)

Mini System AIWA Ao substituir o C. I.:
STK 419-130
STK 419-140
STK 419-150
Deve ser Substituído também os seguintes capacitores:
C229: 2,2uF x 50V
C230: 2,2uF x 50V
C250: 10uF x 50V (redutor de ruído) Verificar o Valor dos resistores conectados aos capacitores acima.

Circuito Integrado P83C055BBP-172
Substituir por: P83C055BBP-168
e trocar também o C.I. X24C04.
Após reprogramar o Aparelho.

Circuito Integrado CCE 1140107914
Substituir por: CCE 1140108414 sem nenhuma alteração.

Circuito Integrado TMP47C834-R111
Substituir por: TMP47C834-R167 e trocar também a memória X24C02
À seguir Reprogramar a memorização de Canais.

Circuito Integrado TDA8360-4X
Pode ser Substituído por TDA 8360 E sem Modificação

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

DICAS TÉCNICAS TELEVISORES LCD SEMP TOSHIBA MODELOS LC 15/2010Z

MODELOS: LC 15/2010Z
SINTOMA: Display sem Vídeo (Tela toda Branca) e áudio normal.

SOLUÇÃO:Ao constatarem nos Televisores LCD modelos LC 15/2010Z, sintoma de Display sem vídeo, Tela totalmente Branca e áudio normal, verificar o circuito abaixo localizado na PCI principal A/D:

MODELO: LC 2010Z
SINTOMA: Aparelho Liga, acende o Display e em seguida desliga-se espontaneamente acionando proteção.

SOLUÇÃO:Verificar no circuito inverter, na etapa de proteção se estão em curto os capacitores; C30/ C31/ C32 de 100Kpf. Para desligar a proteção, colocar em curto circuito o coletor e emissor do transistor Q9, e verificar se o aparelho funciona normalmente.
NOTA: NÃO HÁ ESQUEMA ELÉTRICO DISPONÍVEL!! PARTE INTEGRANTE DO PAÍNEL LCD!!!

MODELOS: LC 15/2010Z
SINTOMA: FONTE NÃO PARTE

SOLUÇÃO:Verificar na PCI principal etapa da fonte se o capacitor eletrolítico C356, está alterado ou com terminais sem solda.

Dicas de defeitos do tv Philips= Modelo: 29PT4631/78R

DESLIGA INTER. OU PROTEGE (REW 3 P/ VCR).
- Verificar possível alteração no capacitor 2455 (47µF).- Verificar diodo 6449.- Verificar possível trinco na trilha abaixo do Jump 9407 outro lado do impresso (veja figura), reforçar trilha com solda ou usar um fio de reforço.


DESLIGA INTER. OU PROTEGE (REW 3 P/ VCR).
- Verificar CI de áudio 7901.- Verificar diodo 6449.- Verificar capacitor 2455 (47µF) no circuito "driver" horizontal.


DESLIGA LOGO APOS LIGAR.
- Verificar diodo 6449.- Verificar capacitor 2455 (47µF) no circuito "driver" horizontal.


DESLIGA LOGO APOS LIGAR.
- Medir a tensão Vbat (130V), se não tiver, então desabilitar o circuito de proteção (curto entre base-emissor no transistor 7541) e verificar o circuito de deflexão.


IMAGEM SERRILHADA (VER TREM1).
- Verificar resistor 3241, possibilidade de estar aberto ou alterado.


INTERFERENCIA NA IMAGEM
- Veja Service Information TS04-007.


LISTA DE OPTION BYTE
- OB1 = 0 (TUNER ALPS), 128 TUNER PHILIPS- OB2 = 16- OB3 = 64- OB4 = 226- OB5 = 100- OB6 = 0- OB7 = 0Obs. Para o modelo 29PT4635/78-RAIO 1.3 os mesmos OB acima, para RAIO 1.7 o OB3 deve ser 192.


NÃO ALTERA FORMATOS DE TELA.
- Alguns circuitos impressos tiveram erro de "print" no período inicial de produção na posição 6464, ao substituir este item verifique o posicionamento pelo esquema elétrico.


QUADRO CINTILANDO - COM/SEM EXPANSAO "BLOOM".
- Verificar diodos SMD 6453 e 6445.


QUADRO VARIA QUANDO AUMENTA O VOLUME.
- Verificar diodo 6541 alterado.- Possibilidade falta de solda nos resitores 3525 3527 ou alterados.


REMOTO SO FUNCIONA DE PERTO.
- Verificar Service Information TS04-018.


RUIDO NO SOM
- O este sintoma ocorreu após troca do UOC máscara 1012 para 1627, deve ser ajustado no nível de AGC pelo modo de serviço SAM.


SEM SINCRONISMO H/V.
Válidos mesmas informações para Chassis L03 contidas no Service Information TS03-016.- Possível fuga no capacitor 2241(1n5). Veja Tabela 1 do informativo TS03-016.- Possível alteração do capacitor 2242 (1µF). Veja Tabela 1 do informativo TS03-016.


SEM SINTONIA CANAIS ALTOS (VHF - UHF).
- Este sintoma é causado pela instabilidade da tensão de referência (33V) de sintonia, verifique capacitores: 2004 / 2005 e diodo zener 6001.


SEM SINTONIA EM UHF.
- Este sintoma é causado pela instabilidade da tensão de referência (33V) de sintonia, verifique capacitores: 2004 / 2005 e diodo zener 6001.


SOM INTERMITENTE (FALHAS, SOLUÇOS) OU FICA SEM SOM.
- Verificar possível alteração do capacitor 2619.


TENSOES ABAIXO DO ESPECIFICADO (VO, +B,..)
- VO 140 (com 130V) verificar, substituir diodo zener 6541.


TREMULA NA PARTE SUPERIOR.
- Verificar capacitores SMD alterados 2252 e 2253.


VERTICAL COM POUCA AMPLITUDE
- Entrar no Modo de Serviço e verificar alinhamento geométrico VAM.

Estas dicas sevem para qualquer marca e modelo de TV

1. TVC não obedece o controle remoto
É comum a amplificador, contido na caixa de blindagem do conjunto sensor amplificador do controle remoto, apresentar problemas ( falta de ganho), não entregando os pulsos em sua saída com amplitude suficiente. Antes de condena– lo deve testar o controle remoto em outro aparelho, para que se tenha certeza que o defeito não é o próprio controle remoto.

2. TVC não liga horizontal não oscila
Em Stand By o micro permanece com SV. ( pino responsável pelo nível alto (H) e nível baixo L ) . quando o aparelho é ligado o micro passa ter 0 Volts ( L) despolarizado o transistor e levado a tensão da fonte para o estágio horizontal. Quando o transistor entra em curto ou altera, o TVC não funciona.

3. Não tem sintonia ou a sintonia não é varrida por completo
Para aumentar a amplitude dos pulsos PWM ( modulação por largura de pulsos) de sintonia, entre o micro e o circuito de filtragem existe um transistor com diodo Zener que fixa a tensão de coletor do transistor em 33 Volts. A tensão média dos pulsos forma a tensão de VT do tuner para sintonizar o canal correspondente. O transistor com fuga pode provocar perda total de sintonia ou mesmo o resistor que leva a tensão de 33 Volts para o circuito de VT.

4. Falta de sensibilidade (imagem fraca com chuvisco)
Quando o TVC não sintoniza os canais mais fracos e a imagem é ruidosa mesmo para canais fortes é sinal de falta de ganho na etapa de RF. O ruído na tela é sinal que o amplificador de FI e vídeo estão normais, e o defeito encontra- se na etapa de RF (seletor). Um problema no circuito retardo de AGC, entregando uma tensão maior para o pino do seletor, reduz o ganho do estágio de RF diminuindo a sensibilidade do mesmo. Verificar a tensão de alimentação do AGC sem a tensão do amplificador de ganho o TVC pode apresentar imagem fraca com chuvisco (resistor alterado)

5. Sem brilho e sem ON Screen display (OSD), função sap ou stereo indicado na tela
Os capacitores de cerâmica ligado ao painel frontal do TVC podem provocar diversos sintomas.
. TVC aparece na tela Stereo e Pal;
• TVC aparece na tela Sap;
• TVC sem caractere (OSD) teclado inoperante;
• TVC não atua recall, volume, CH+ e CH-

6. Não aparece os caracteres de informações na tela OSD ON Screen display
Faltando um dos pulsos de sync o micro não gera os caracteres não indicando na tela as informações do OSD.

7. Não para no auto programa AFT fora do melhor ponto de vídeo
Verificar o capacitor e a bobina que fazem parte do circuito sintonizador no FI de
vídeo. Quando o capacitor altera seu, valor o AFT corrige de forma errada não parando no ponto ideal (melhor sinal de vídeo).

8. Imagem com linhas sinuosas e barras variando com o som
Para impedir que os 4.5 MHz do FI de som passe para a etapa de vídeo existe um circuito sintonizador colocado em série com a entrada dessa etapa, formando um trap.
De 4.5MHz. um desses componentes do trap alterado permite a passagem do áudio FM para o circuito amplificador de vídeo.

9. Linhas brancas no topo da tela (linhas de retraço)
O amplificador vertical a circuito integrado, comum nos televisores mais recentes, utiliza um capacitor para formar um estágio de reforço (Booter), para garantia a maior energia necessária as bobinas defletoras verticais no rápido retorno deles ao topo da tela. Com o capacitor aberto ou sem capacitância (fraco) o reforço não acontece, ou fica ineficiente.

10. Saída horizontal aquecendo acionando a proteção.
O transistor Drive (excitador) que acopla os pulsos de 15.750Hz. quando esse altera, esse acoplamento não é suficiente e não garante a saturação da saída horizontal, fazendo com que ele aqueça aumentando também a corrente do estágio horizontal.

11. Imagem com linhas serrilhadas.
No coletor do transistor Drive amortece as oscilações provocadas pelo chaveamento da corrente no transformador Drive com solda fria, ou aberto, ele provoca deformações na imagem no sentido horizontal e ruídos na tela, com linhas em forma de dentes de serra, daí comum dizer a imagem está serrilhada.

12. TVC não liga apito na fonte.
Espiras do FLY back em curto podem sobrecarrega a fonte com o horizontal desativado pela proteção. Como a fonte é do tipo chaveada, ela passa a funcionar em freqüência instável e mais baixa, levando o transformador a vibrar e produzir um apito ou chiado característico.

13. Imagem puxando para o azul, verde ou vermelho Tela toda azul, verde ou vermelho, com linhas de retraço.
O cinescópio é excitado pelos cátodos, através de três transistores, sendo um para cada cor. Maior condução do transistor ( menor tensão de coletor) resulta diferença de cor na tela. A fuga em um desses transistores provoca queda de tensão de coletor, portanto excitação excessiva do cátodo correspondente.

Como descarregar um cinescópio - TV ou Monitor

Para descarregar um cinescópio (tubo de imagem), pode ser de TV ou Monitor, é preciso ter o cuidado do aparelho está desligado da toma e usar um dos cabos do multímetro bem isolado. Quando o cinescópio está carregado, ouvi-se um estalo quando o cabo do multímetro que está sendo usado para decarregar, encosta por baixo da chupeta. Veja o procedimento correto no filme a seguir. Observe que uma das pontas deve ser colocada primeiramente no terra, depois a outra ponta por baixo da chupeta.


Transistor saída horizontal

Estes transistores é constituído internamente por um resistor e um diodo, os quais ajudam sua proteção contra queima, quando há variações de freqüências.
Ao testar este tipo de transistor, você observa que ao inverter as pontas de prova entre base e emissor é registrada uma resistência ôhmica, indicando a presença do resistor internamente. Por esta razão é aconselhável testar este resistor fora da placa e na escala de X1. Veja mais detalhes na fita de vídeo (testes de omponentes).
Em alguns TVs quando este transistor é substituído por outro equivalente, ele volta a entrar em curto depois de algum tempo de funcionamento, isto porque o transistor equivalente não suporta a tensão de pico gerada pelo Flyback. Neste caso é necessário colocar o transistor original.


Cuidados com o cinescópio

Ao trabalhar com monitores de vídeo uma das principais preocupações do técnico é com a segurança. De fato, o cinescópio de um monitor de vídeo trabalha com forte vácuo, o que significa a existência de forças capazes de causar sua implosão. Dizemos implosão porque a força destrutiva atua de fora para dentro, com ar atmosférico procurando preencher o local em que existe o vácuo.
Isso exige que os fabricantes não só cuidem para que o material usado e a sua forma sejam tais que o esforço seja suportado, como também para que em caso do rompimento do tubo, o resultado não seja violento a ponto de colocar em risco a segurança do usuário. Os casos de implosão são muito raros, e mesmo quando um monitor cai no chão ou leva uma forte pancada, os danos mais comuns são justamente em outra partes, tais como placas de circuito impresso que são rachadas ou quebradas ou mesmo componentes pesados que se desprendem ou quebram.
Os cuidados que você deve ter é evitar as pancadas nas laterais do cinescópio e não guarda-los quando estão queimados, normalmente o técnico acumula os tubos em prateleiras ou mesmo no canto da oficina sobre o chão, correndo um grande risco destes tubos baterem um no outro provocando esta implosão fazendo com que cacos de vidros desloquem em grande velocidade colidindo com pessoas próximas.
Existem alguns procedimentos que permitem que estas "bombas" de pressão seja desarmada, como os recomendados por Joroen Stessen, engenheiro da Philips:

A) Faça com uma broca fina um furo no contato de metal do anodo.O metal é fino e mole, dando passagem ao ar externo.
Através deste furo o ar entra e, em poucos tempos, a pressão externa é contrabalançada pala pressão do ar que entra desaparecendo o perigo de explosão.O máximo que pode acontecer em caso de uma pedrada ou queda é a sua quebra.

B) Outro método é quebrar o pequeno gargalo que existe no centro do soquete por onde é feito o vácuo (como nas lâmpadas), conforme mostra o vídeo abaixo. Estas partes do cinescópio não está sujeita a pressões fortes pela sua forma e área, e é bastante
frágil. Remova a parte plástica do soquete e com um alicate quebra o gargalo.
Com a eliminação do vácuo em caso de batidas o máximo que pode ocorrer é o quebra, evitando-se assim que estilhaços possam atingir as pessoas próximas.


Fonte: http://www.cursodeeletronica.com/dicas.htm

domingo, 9 de novembro de 2008

AVARIAS MAIS COMUNS EM RADIOAMADOR

O aparelho não liga :
▬ Verificar se a ligação da alimentação foi efectuada correctamente.
▬ Se tudo se encontra normal, verificar se não rebentou um fusível da viatura, ou se não existe um fio desnudado.
▬ Noutros casos, consultar um especialista ( transístor deteriorado ).

Queima de um fusível assim que se coloca o aparelho em funcionamento :
▬ Mau contacto no interior ou exterior ( ligação ) do aparelho. verificar os fios e as polaridades.

Numa instalação móvel, não tentar substituir o fusível por outro de intensidade maior.

Ausência de recepção :
▬ O " squelch " pode estar todo aberto, ou o potenciómetro " RF " no mínimo.

Verificar ainda se o aparelho não está em posição de " public adress ", e se o microfone está ligado.
Com efeito, os aparelhos CB não podem receber sinais se o microfone não estiver montado.

Recepção intermitente :
▬ Verificar a ligação da alimentação, e também a do cabo coaxial às tomadas PL da antena e do emissor-receptor.
Verificar também a qualidade da ligação à massa.

Saturação do sinal na recepção :
▬ Se a estação captada se encontra muito próxima, este fenómeno é normal.

Regular o " RF gain " se se dispõe deste controlo, ou pedir ao interlocutor que diminua o seu " mic-gain ".
Se estas disposições não tiverem qualquer efeito, poderá tratar-se de uma falha no alto-falante.

Recepção e ruídos fracos, mesmo quando o volume se encontra no máximo :
▬ Reajustar a soldadura do coaxial à tomada PL do aparelho, e verificar se esta tomada se encontra bem apertada à base da antena.

Recepção em vários canais de sinais provenientes de outra estação :
▬ Utilização de um aplificador linear por uma estação situada na vizinhança e que afecta os canais adjacentes.

Procurar a frequência de emissão deste perturbador e pedir-lhe que elimine o problema.

Recepção de uma estação, mas impossibilidade de lhe responder :
▬ Regular novamente a antena.

Pode no entanto tratar-se de uma estação demasiado afastada, utilizando uma antena melhor e sofrendo de menos obstáculos.

Parasitas fortes e talvez regulares na recepção :
▬ Proximidade de aparelhos industriais ou médicos com ressonância nos 27 MHz, de linhas de alta tensão ou ainda de balizas hertzianas.

Ausência de emissão quando se carrega no botão do microfone :
▬ Mau contacto no microfone, na sua tomada ou no respectivo cabo.

Má modulação :
▬ " Mic gain " demasiado a fundo, antena a regular ou danificada, microfone a falhar. Em instalações fixas, alimentação inadequada.

Emissão de uma portadora sem modulação :
▬ Se consegue receber, o problema situa-se provavelmente no próprio microfone ou no seu cabo.

Modulação variável :
▬ Cabo coaxial mal soldado à tomada PL, alimentação cuja ligação está mal executada.

Impossibilidade de contactar estações, a não ser quando muito próximas :
▬ Antena mal regulada ou, simplesmente, más condições de propagação.

Neste último caso não há nada a fazer.

Em instalações móveis, ruídos quando o motor funciona :
▬ Ligar o filtro " NB - ANL " ou antiparasitar o veículo.

O aparelho aquece exageradamente :
▬ Taxas de ondas estacionárias demasiado elevadas.

Remediar a situação rapidamente.

Impossibilidade de obter uma taxa de ondas estacionárias reduzidas :
▬ Má ligação à massa.
▬ Haste regulável da antena devendo ser cortada ( com um máximo de precauções ) com as dimensões óptimas para uma boa sintonia.

Fonte: Estação de CB Gavião

domingo, 2 de novembro de 2008

O Código de Morse (Telégrafo)

a) .-

b) -...

c) -.-.

d) -..

e) .

f) ..-.

g) --.

h) ....

i) ..

j) .---

k) -.-

l) .-..

m) --

n) -.

o) ---

p) .--.

q) --.-

r) .-.

s) ...

t) -

u) ..-

v) ...-

w) .--

x) -..-

y) -.--

z) --..

ä) .-.-

ö) ---.

ü) ..--

1) .----

2) ..---

3) ...--

4) ....-

5) .....

6) -....

7) --...

8) ---..

9) ----.

0) -----

ponto ......

virgula .-.-.-

dois pontos ---...

Dicas sobre Rádios

▬ Muitos acreditam que o rádio é a parte principal de uma estação, porém não é raro ouvirmos macanudos de regiões distantes chegando até nós operando rádios pequenos em AM, que trabalham com baixa potência (3 a 4 Watts).

▬O que faz uma boa estação é seu sistema irradiante (cabo coaxial bem regulado e uma boa antena), localização da estação e o rádio certamente vem em terceiro lugar.

▬ Quando for adquirir um rádio verifique primeiro se ele é homologado pela ANATEL, se o rádio não for homologado você poderá ter problemas, levando até à selagem do mesmo.

▬ Veja o número de canais do rádio, geralmente é 40 em AM, LSB, e USB.

▬Verifique se ele tem LSB e USB que são bandas laterais que operam com uma potência muito superior ao AM, permitindo assim contactos entre localidades mais distantes.

▬ Procure saber se o rádio ou modelo não são falsificados, observe na parte traseira se existe uma placa com o número de série.

▬ Se você for adquirir um rádio de segunda mão (usado), deve estar atento a alguns detalhes que vou descrever a seguir , pois um rádio "mexido", mesmo sendo homologado, está fora das normas Anatel, e também pode ocorrer à selagem do mesmo.

▬ Infelizmente existe muita gente executando ajustes em bobinas e trimpots, olhando apenas a evolução do ponteiro do s/meter, sem saber a real função destas bobinas e controles e, se houver um desajuste de "repouso", seu transistor de saída pode durar bem menos tempo ou levar à queima de componentes de transmissão e mesmo da recepção. Para saber se o seu querido rádio não sofreu um desajuste desse tipo e se está mesmo legal, vai abaixo uma série de testes que você mesmo pode fazer.

Teste 1
Fechar o ganho do PTT, colocar o rádio no modo LSB ou USB e apertar o PTT durante 5 minutos (sem falar), não poderá haver aquecimento na parte traseira do rádio que ultrapasse ao morno.

Explicação : Todos os rádios PX e PY que possuem banda lateral, vêm com um circuito indispensável e muito importante chamado repouso , que é responsável pelo controle de consumo dos transistores de saída, impedindo a queima por avalanche térmica. Este circuito especial sacrifica alguns poucos milésimos de watts de um transmissor para que haja um balanço para mais ou menos da polarização quase negativa de base dos transistores de potência, assessoradas pelos diodos, que informam o aquecimento do dissipador de calor. Desajustar esses controles faz a potência subir um "pouquinho", mas aí já se foi a vida útil dos transistores, pois eles são ajustados através de intensa observação de polarização e não olhando apenas o medidor de potência como muitos fazem.

Teste 2
Nos rádios LSB/USB: Desconectar a antena do rádio, ligar SOMENTE o positivo (+) da alimentação na fonte (deixar o negativo (-) do rádio solto), ligar o negativo da fonte na lataria do rádio (chassis) e ligar o rádio normalmente através de seu botão de liga/desliga. O rádio não deverá ligar (em alguns rádios somente AM, é normal se ligar).

Explicação : Quase todos os rádios PX e PY possuem o que se chama de "lataria levantada", que é o corpo de lata do rádio que conhecemos com o nome de chassi. Ele não é o negativo que se supõe e, por incrível que pareça, alguns técnicos usam essa lataria para soldar o fio negativo de bips, pré de PTT, ecos e outras porcarias. O levantamento da lataria é uma coisa muito importante para um transmissor por impedir a transição de RF na caixa e é normal quando é "destruída" com a colocação do conector da antena. É muito importante dizer que quase todos os rádios chegam a ter até 3 pontos de terra distintos e esses terras não podem ser confundidos, pois o uso errado deles, pode causar apitos, roncos, comprometer a qualidade de áudio de modulação e a invasão de RF na própria fonte do rádio.

Teste 3
No modo LSB ou USB, apertar o PTT com o ganho aberto e falar durante 5 minutos, modulando em forma de teste e depois parar sem soltar o PTT. O s/meter deverá repousar no zero sem nenhuma indicação de sinal.

Explicação : Rádios com USB e LSB são modulados através de um circuito integrado que faz a supressão de áudio na portadora, mas quando esse circuito integrado está com problemas ou o ajuste de supressão está fora do lugar, aparece uma irritante portadora quando o PTT está apertado sem modulação nessa modalidade. O calor de uma caixa fechada vindo do dissipador, também pode influir e, ás vezes, estes problemas podem acontecer somente depois de alguns minutos modulando. Em vários tipos de rádios actuais, um novo circuito integrado é muito sensível a isso, mas uma operação muito importante pode resolver em 100% esta incidência.

Teste 4
No modo AM, em recepção e ganho de RF aberto, colocar um fio no conector da antena apenas no positivo (furo do conector) e apertar o PTT de um OUTRO rádio também em AM, colocado ao lado no mesmo canal e usando a antena normal. O ponteiro do s/meter deverá marcar maior que s/9+10 e, no máximo, s/9+30, não podendo ultrapassar a escala.

Teste 5
No modo LSB ou USB, em recepção e ganho de RF aberto, colocar um fio no conector da antena apenas no positivo (furo do conector) e apertar o PTT de um OUTRO rádio também em AM, colocado ao lado no mesmo canal e usando a antena normal. Movimentar o botão da sintonia para o s/meter marcar o maior sinal. O ponteiro do s/meter variará de acordo com o apito reproduzido no alto falante, mas sua marcação deverá ser maior que s/9+10 e, no máximo, s/9+30, não podendo ultrapassar a escala.

Teste 6
No modo LSB, apertar o PTT com o ganho abaixo da metade e falar emitindo um som contínuo (sem assobiar), fazendo o ponteiro do s/meter não chegar até o final e mudar repentinamente para USB, ainda emitindo o mesmo som. O s/meter deverá continuar marcando a mesma portadora ao mudar a banda. É tolerável uma diferença de 10%.

Explicação : Com certeza, poucos técnicos conhecem uma importante calibragem de 3 bobinas na parte das bandas laterais que alinha a recepção com a transmissão do AM, USB e LSB (frequência intermediária). Quando essas bobinas estão erradas na sintonia, o AM passa a ter a recepção e transmissão fora de alinhamento, sendo necessário ajustar com a própria sintonia da banda a frequência certa todas as vezes que apertar e soltar o PTT e, como os rádios actuais possuem o receptor do AM com a sua largura bem menor que os 6kHz dos rádios antigos (cerca de 1.8 MHz), um erro deste tipo pode causar muita dor de cabeça. Em USB ou LSB, o som da sintonia fica muito grave ou aguda, sendo difícil de se obter uma boa qualidade de som. Felizmente, este erro é facilmente perceptível por pessoas experientes no assunto e compromete também as potências das bandas, ficando portanto, fácil detectar se esse erro existe com este simples teste.

Teste 7
Ligar o rádio, retirar o PTT do conector e, com uma lâmpada para "toca-fitas" (aquelas que possuem 2 fios saindo de um bulbo de vidro), ligar um pólo no negativo da fonte e o outro nos pinos do conector PTT separadamente, um a um. A lâmpada não deverá acender em nenhum dos pinos testados e, se houver transmissão repentina do rádio, será normal.

Explicação : Em 1972, começaram a ser fabricados nos EUA, rádios PX de 23 canais da marca Lafayette e depois outras marcas, que tinham um sistema primitivo de comutação, que implicava na introdução de 12 volts (a tensão da fonte) em um dos pinos do conector do PTT para fazer a comutação TX/RX com ou sem relê. Em 1976, depois de muita fumaça saindo dos fios dos PTTs e rádios queimados, os fabricantes passaram a usar o negativo comum, eliminando de vez a presença de tensões positivas nos pinos do PTT e todos os problemas pareciam ter sido resolvidos. Mas hoje em dia, o técnico coloca um pequeno circuito amplificador de 1 transistor dentro da caixa do ptt e, para alimentá-lo, liga um fio directo da chave liga/desliga até o conector em um dos pinos para alimentá-lo, mas mal sabe ele que a corrente ali existente é a mesma da fonte e é capaz de alimentar até outro rádio. Este técnico não tem noção de consumo de corrente elétrica e, por isso, é incapaz de saber que o "prézinho" necessita apenas de alguns poucos miliampéres para funcionar. Um resistor de 1k, ligado da alimentação até o conector, é mais que suficiente para alimentar esse pré, sem colocar em risco a vida do rádio, da fonte e de outros PTTs que, por ventura, alguém queira colocar neste conector assassino.

Fonte: Estação de CB Gavião

Dúvidas e sugestões


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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

REPARAR PLAYSTATION

Um dos problemas mais comuns nas consolas da Sony, principalmente nos modelos mais antigos, são as falhas de leitura ou mesmo a não detecção dos cds. Este problema agrava-se ao tentar correr em consolas "chipadas" cdrs (principalmente os de baixa qualidade/preço). Antes de abordar melhor este assunto devo esclarecer que este problema não se deve ao facto de a consola ter chip ou não. O que acontece é que depois de ter o chip instalado, irá obviamente querer correr alguns cdrs que podem precisar de um ajuste de modo a serem bem lidos. Depois de o jogo começar a correr, o chip deixa de ter influência na consola, por isso não culpe os chips ou o "chipador", pois não tem culpa nenhuma.
Se tem problemas ao correr backups de jogos originais, antes de tentar algum ajuste/correcção, deve primeiro utilizar cdrs de melhor qualidade. Muitas vezes o problema fica logo resolvido. Gravadores de cds muito "rodados", mesmo com cds de marca, por vezes obtêm maus resultados. Quanto maior for a velocidade de gravação dos cds, menor é a sua qualidade/desempenho. Se depois destas recomendações o problema persistir, então tente os ajustes recomendados de modo a melhorar a performance da sua consola.



Esta imagem mostra a parte lateral de uma unidade laser de um modelo 1002. Existem pequenas diferenças em relação aos outros modelos mas são insignificantes. Em primeiro lugar certifique-se se a fita está bem presa e em condições. Pode acontecer que a fita tenha subido e esteja a diminuir a performance da leitura. Para resolver este problema, simplesmente dê um pequeno puxão da fita para baixo, esticando o cabo.



De novo a mesma imagem. Repare no pequeno potenciómetro ao lado do condensador SMD. Antes de o ajustar, repare na posição que tinha inicialmente. Para ajustar este potenciómetro, pode faze-lo com a ponta do dedo. Pressione ligeiramente e rode-o o mínimo que poder no sentido dos ponteiros do relógio. Reponha a unidade e tente ler um cd que não podia ler. Faça testes com diversos cds, cópias e originais. Se melhorou, volte a fazer um novo ajuste no mesmo sentido. Se piorou, faça o ajuste em sentido contrário. Por vezes consegue-se uma melhoria de prestações para quase o dobro! Não utilize chaves de fendas para rodar o potenciómetro, porque é muito frágil. Este ajuste pode ser aplicado em qualquer modelo de consola PlayStation.

Antes de fazer algum novo ajuste, faça a calibração da unidade laser (passo anterior). Este ajuste é apenas para as consolas do modelo 1002. Localize o pequeno potenciómetro circular que está mais próximo do centro da fita da unidade laser. . De modo a melhorar as prestações de leitura da sua consola, ajuste em qualquer direcção este potenciómetro. O potenciómetro deverá ser rodado o mínimo possível de cada vez. Tal como no caso anterior, após qualquer ajuste, teste a consola com diversos cds. Se o ajuste for demasiado, a consola começa a rejeitar todos os cds. Faça então o ajuste em sentido contrário. Não se esqueça de fixar a posição inicial antes dos ajustes. Este tipo de ajuste pode dar excelentes resultados, inclusive aumentar consideravelmente a velocidade de leitura dos cds.
Outro método, embora simples, mas eficaz, é limpar periodicamente a lente do laser. utilize materiais que não risquem, como algodão. Limpe suavemente e retire todas as partículas de sujidade. Por vezes isto é suficiente para pôr a consola a ler cds.


Um básico diagrama de blocos de uma consola Playstation.


Outra avaria comum nas consolas são os fusíveis queimados. A causa do fusível ter queimado pode ser natural, devido a uma má implementação do chip, pingos de solda que cairam na placa (por vezes quase microscópicos). Os fusíveis aparecem na consola em diversos formatos e valores. Começa com os fusíveis básicos na fonte de alimentação, passando para os de protecção do circuito (CP). Estes últimos fusíveis são os pequenos quadrados pretos que aparecem na motherboard.
Se a consola estiver completamente sem sinal de vida, verifique primeiro os fusíveis da fonte de alimentação (pequena placa ao lado da motherboard). Para isso tem de abrir a consola. Não se esqueça de desligar a alimentação antes de abrir a consola!



Mude o fusível branco. Este fusível é de 1,6Amp. Se ao ligar a consola o fusível queimar de novo, é possível que o problema esteja no transístor de potência que se encontra ao lado do transformador. Se a luz verde da alimentação estiver acesa e a consola não der sinais de vida, então verifique os fusíveis da motherboard. Esta imagem é de uma consola 5xx2. Pode-se ver aqui os pequenos fusíveis de montagem SMD. Estes fusíveis são vitais para o funcionamento da consola e nunca devem ser substituídos por fios. Se tiver dificuldade em obter fusíveis iguais, sempre pode substituir por fusíveis vulgares como o da fonte de alimentação. Caso opte pelo ultimo caso não se esqueça de isolar bem o fusível. É obvio que os fusíveis substituídos deverão ser do mesmo valor dos que estavam queimados.


APARECEM AS SEGUINTES FALHAS QUANDO OS FUSÍVEIS QUEIMAM:

A: (ps604) 2.3 Ampere, Sem imagem. Os CDs não "rodam".
B: (ps605) 0.7 Ampere, Os comandos não funcionam.
C: (ps603) 1 Ampere, Sem imagem. Os CDs não "rodam".
D: (ps601) 1 Ampere, Tem imagem, mas o laser não funciona. No arranque vai para o menu de áudio.
E: (ps602) 1 Ampere, Caso este fusível esteja queimado, afectará a ligação para a ficha série da consola. Este fusível corta a linha de alimentação para o conector série.

APARECEM AS SEGUINTES FALHAS QUANDO OS FUSÍVEIS QUEIMAM: (modelo 1002)
A: (ps601) 0.8 Ampere, Com imagem, os CDs não "rodam", vai para o menu áudio.

B: (ps604) 2 Ampere, Sem imagem. Os CDs não "rodam".
C: (ps605) 0.6 Ampere, Os comandos não funcionam.
D: (ps603) 0.8 Ampere, Sem imagem. Os CDs não "rodam".
E: (ps602) 0.8 Ampere, não é usado nas consolas Europeias.


Os comandos não funcionam?

Em todos os modelos, existe uma série de pequenos díodos SMD que fazem o controlo da "lógica" para os comandos. Se um destes fusíveis se queimar, os comandos deixam de funcionar.
Aqui está uma imagem de uma motherboard PU-18, mostrando esses díodos:

Principais defeitos no Playstation 1 e PSone

Não é tão difícil de reparar a maioria das falhas comuns com o Playstation, o PSone e o PS2. Provável as falhas mais comuns são problemas do laser, particularmente com o Playstation original e o Playstation 2.

Aviso: Nunca abra o console se você não removeu o cabo de força. Mesmo o botão power desligado ele passa corrente e a fonte estará alimentada.


Playstation e PSone

Sintoma: Não lerá discos, vai à tela de memory card e cd rom.

Problema: Se o console não tiver um modchip instalado é provável que o leitor esteja com defeito. Será necessário fazer uma regulagem ou um recondicionamento (talvez faço um tutorial explicando como fazer). Pode ser necessário também trocar a unidade ótica. Se tiver um modchip instalado é possível que ele esteja com solda fria ou queimado. Remova-o e teste um cd original ou um cd de musica. Se o cd original funcionar ou o cd de musica for para tela de áudio, o defeito estava no modchip. Se ainda não carregará então provavelmente uma falha no laser. Troque-o. Se alguém mexeu no leitor ou no modchip provavelmente tenha danificado a placa principal. O lugar mais provável que tem os danos é entre os pontos de solda, principalmente nos pino 2 e 6 na placa-mãe. Verifique para ver se há componentes danificados, trilhas quebradas ou pedaços de solda perdidos na placa. Em muitos casos pode ser o capacitor de SMD que alguns modelos têm o pino 6 mal soldado ou danificado, provocando a falha. Se for o caso, substitua-o por outro de igual valor. Você pode encontra-los em alguma sucata de playstation.


Sintoma: Só aparece tela preta quando liga o console.

Problema: Muito provável um fusível (SMD) na placa-mãe esteja queimado ou o cristal esteja com solda fria ou solto. Se estiver dando sinal de corte na imagem quando você faz um reset não é o cristal, porque esse corte na imagem indica que o cristal está funcionando. Verifique estes fusíveis (SMD) com um multímetro verificando se há continuidade. Eles sempre vêem com um numero gravado na parte de cima (15, 20, 50...obs: em algumas placas eles são azuis e vem com outra discrições). Eles devem ter resistência zero. Se este não for o caso, substitua com o fusível do mesmo valor ou equivalente. Você pode encontra-los em alguma sucata de playstation.


Sintoma: Controle não funciona.

Problema: Provavelmente e um desses fusíveis SMD aberto. Verifique estes fusíveis (SMD) com um multímetro verificando se há continuidade. Eles sempre vêem com um numero gravado na parte de cima (15, 20,...obs: em algumas placas eles são azuis e vem com outra discrições) e estão sempre próximos ao conector de controles. Eles devem ter resistência zero. Se este não for o caso substituia com o fusível do mesmo valor ou equivalente. Você pode encontra-los em alguma sucata de playstation. Pode ser também algum diodo. Teste também o controle em outro aparelho e verifique se o conector não esteja oxidado ou o diodo (do conector) não esteja queimado.


Sintoma: Aparece a tela de áudio quando coloco o jogo.

Problema: poderá ser uma falha do leitor, embora pode ser possível ajustar seu laser para solucionar este problema. Há um POTENCIÔMETRO no cabo flat da unidade que pode ser ajustado com uma chave de fenda pequena, preferivelmente aquelas de relojoeiros. O valor ideal está em qualquer ponto entre 1.3K e 700 ohms. Tentar é a melhor maneira. Se tivesse uma modchip é provável que o defeito esteja nele. Remova-o e teste um cd original ou um cd de musica. Se o cd original funcionar ou o cd de musica for para tela de áudio, o defeito estava no modchip. Se ainda não carregará então provavelmente uma falha no laser. Troque-o. Se alguém mexeu no leitor ou no modchip provavelmente tenha danificado a placa principal. O lugar mais provável que tem os danos é entre os pontos de solda, principalmente o pino 2 e 6 na placa-mãe. Verifique para ver se há componentes danificados, trilhas quebradas ou pedaços de solda perdidos na placa. Em muitos casos pode ser o capacitor de SMD que alguns modelos têm o pino 6 mal soldado ou danificado provocando a falha. Se for o caso substitua-o por outro de igual valor. Você pode encontra-los em alguma sucata de playstation


Sintoma: Os jogos demoram a carregar e dão os estalos.

Problema: poderá ser uma falha do leitor, embora pode ser possível ajustar seu laser para solucionar este problema. Há um POTENCIÔMETRO no cabo flat da unidade que pode ser ajustada com uma chave de fenda pequena, preferivelmente aquelas de relojoeiros. O valor ideal está em qualquer ponto entre 1.3K e 700 ohms. Tentar é a melhor maneira. Quando acontece esse estalo a bobina está muito alta. Alguém pode ter colocado um calço para aumentar a autora. Retire-o e substitua por um mais fino. Depois faça o ajuste do potenciômetro.


Sintoma: Os jogos não carregam e há um som moendo.

Problema: Muito provável que o clamp (prato) deslizou para abaixo no eixo do motor da unidade ótica. Você pode levantar o clamp, mas ele pode empenar. A melhor solução é retira-lo e substitui-lo com um novo. Ao remover o clamp, use uma ou duas facas pequenas em cada um dos lados. Faça pressão em ambas as facas levantando o clamp de uma só vez. Quando for colocar ele ou o novo de volta, utilize uma faca, um pedaço de serra de ferro ou qualquer objeto que tenha a superfície plana e lisa. Coloque o clamp no eixo do moto e empurre-o para baixo com a faca ou outro objeto apoiando horizontalmente. Você também pode colocar um cartão de visita em cada lado, entre o moto e o clamp, para evitar que ele desça muito.


Sintoma: O console não liga

Problema: Problema da fonte de alimentação. Primeira verificação o fusível ou se tem um capacitor estourado. Se o fusível estiver queimado. Troque-o. Se ele queima de novo quando você ligar o botão power, isso significa que o transistor está em curto. Troque-o e verifique se não queimou algum diodo e outras peças. Se você achar que o serviço vai ficar muito caro, coloque uma fonte nova no lugar.


PLAYSTATION MOD CHIP

Aviso

Toda a informação aqui contida é fornecida sem qualquer tipo de garantias. O uso desta informação limita-se a responsabilizar a quem acessar a esta página. O autor não incita á pirataria informática, e não assume quaisquer responsabilidades pelo uso indevido do conteúdo da página.

O Que é um mod chip?

Os jogos originais, da Playstation possuem um código que é lido quando o CD é iniciado. Este código serve para autenticar o CD, e caso não o possua, não pode ser lido pela consola. Como este código não pode ser copiado para outro CD, para que possas jogar a jogos importados ou cópias, tens de instalar um modchip. Este Chip é um microcontrolador programado de modo a "enganar" o console. Ao inserir um CD copiado ou importado, o Chip envia a código de autenticação e o Cd é iniciado normalmente.

Chip "stealth"

O Stealth MOD Chip é uma versão evoluída do ModChip. A sua principal função acrescida é a capacidade de se desligar automaticamente após o início do jogo, voltando-se a ligar quando outro jogo é inserido. Esta característica foi desenvolvida para evitar que alguns jogos recentes detectassem a presença do Chip, uma vez que estando desligado não é possível a detecção do mesmo. Estes jogos, que ainda são muito poucos, (lançados no Japão) conseguem detectar o tradicional MOD Chip porque este envia continuamente os códigos regionais, mesmo após este não ser mais necessário. O Stealth Chip, que se desliga, não é assim detectado. Para a sua reativação este Chip necessita monitorizar o estado da tampa e botão de Reset, o que resulta na adição de mais 2 ou 3 fios.

Instalação do Mod Chip:

1º PASSO:
Desligue o console, assim como qualquer cabo a ele ligado. Vire o console ao contrário e remova os seis parafusos pretos. Retire a tampa.

2º PASSO:
Desligue todos os conectores. São cinco no total.
Nota: Nos modelos mais antigos é necessário puxar para cima uma trava de segurança antes de remover a fita da unidade laser.
Depois de desligar todos os conectores, retire cuidadosamente a unidade laser.

3º PASSO:
Remova todos os parafusos. Agora pode retirar a tampa metálica que protege a placa.

4º PASSO:
Remova os parafusos que prendem a placa ao fundo. Retira a placa.

Instalação do chip.
Nos consoles scph 1xx2 e 5xx2, o chip é colocado na parte de baixo da placa.
Nos consoles scph 7xx2 e 9xx2, o chip é colocado na parte de cima da placa.
Soldar o chip nos pontos indicados pela figura correspondente ao modelo da sua console, de acordo com a cor dos fios.

Fonte: http://www.tecnicoreginaldo.hpg.ig.com.br/

sábado, 25 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Guia prático para a construção artesanal de um transformador de áudio para o projeto AX84-P1.

a) Observações.

O texto abaixo não tem pretensão de constituir é um manual técnico de enrolamento de tansformador de áudio, apenas um relato de uma montagem artesanal de um pequeno transformador específico para amplificador Single-ended de guitarra.

Trata-se da montagem que utiliza os materiais mais simples possíveis sem a disponibilidade de equipamentos especiais.

Embora a experiência relatada tenha sido bem sucedida, a técnica empregada bem como a escolha dos materiais, não representam necessáriamente as melhores opções de projeto. A aplicação desse tipo de transformador, como qualquer equipamento valvulado convencional, envolve voltagens elevadas e potencialmente letais.

Portanto, este tipo de dispositivo não deve ser manuseado por aqueles que não tenham em mente as noções fundamentais de segurança.

b) Especificações técnicas.

Trata-se de um transformador desenhado para aplicação em amplificador de guitarra tipo SE classe A, com válvula de potência EL84/6BQ5 ou 6V6..

Entretanto, foi testado com válvulas de saída EL34, 6L6GB e 6L6GC, com resultado satisfatório ao teste auditivo. Caso sejam usadas essas válvulas, é recomendável utilizar somente a saída de auto-falantes de 8 Ω.

Apenas para eventual conferência as especificações e dados utilizados no o cálculo foram os seguintes:

Impedância do alto-falante (saída): R= 4Ω ou 8 Ω

Freqüência mínima de resposta: Fd = 60 Hz (valor adequado para amplificador de guitarra)

Potência real de saída da válvula: 5,7 W- Valor máximo para uma EL84.

Impedância da carga no primário: Ra= 5200 Ω - É um valor usual para usar válvula EL84, mas funcionará bem com EL34, 6L6CB, 6L6CC, e 6V6.

Corrente máxima no primário (placa): Ia= 0,095 A (suficiente para suportar qualquer uma dessas válvulas).

Área do núcleo: F= 6,16 cm² (mínimo calculado) – 2,5cm x 2,5cm = 6,25 cm² (real)

Nº de voltas no primário: np= 1928 Voltas (espiras)

Nº de voltas no secundário: ns= 53 Voltas para tap de 4 Ω e 76 voltas para o total de 8 Ω

Corrente máxima no secundário: I=1,194 A @ 4Ω (para EL84)

Layout do núcleo: A laminação a ser utilizada é do tipo E-I. Como se trata de um transformador para saída Single-Ended, a montagem deve ser feita com GAP (uma pilha de E's e outra de I's) para evitar saturação do núcleo, conforme figura abaixo:
b) Material utilizado.

▬ 750g de laminação de aço-silício Grão Orientado (G.O.) com perna central de 25 mm (quantidade aproximada para formar uma pilha de E's e I's 25 mm de altura – (conferir essa altura na hora da compra). Algumas lojas vendem um mínimo de 1Kg.

A laminação G.O. é fácil de ser distinguida da laminação de aço comum pela espessura mais fina e pela tonalidade geralmente acinzentada e sem brilho, conforme ilustração abaixo.
1 carretel de plástico de transformador para núcleo de 25 mm x 25 mm


Esse carretel pode ser feito artesanalmente de papelão, mas existem modelos comerciais prontos em plástico como o da ilustração acima mais recomendado com encaixes para terminais de solda.

Já neste outro modelo abaixo (sem terminais) as pernas do trafo são soldadas diretamente na ponta do fio esmaltado do enrolamento e a junção é geralmente fixada com um pedaço de fita isolante.

▬ 80g de fio de cobre esmaltado 32 AWG (esta quantidade dá de sobra, mas geralmente o mínimo vendido é 100g).
▬ 50g de fio de cobre esmaltado 21 AWG (quantidade de sobra)
Cantoneiras de montagem, escudo ou perfil lateral e parafusos para trafo de 7,5cm x6,25 cm x 2,5cm (de núcleo), dependendo do layout escolhido para o fechamento do trafo.
▬ Diversos: Folhas de papel de seda mais fino possível, pedaço de papel craft (tipo papel de embrulho marrom), Cola branca comum.

c) Montagem do trafo


O primeiro passo para a montagem do trafo consiste composição dos enrolamentos, que é montagem de duas bobinas distintas (denominadas enrolamento primário e enrolamento secundário) em volta de um mesmo núcleo, conforme o diagrama esquemático abaixo.

Para facilitar o trabalho, utiliza-se o carretel onde são enroladas as bobinas para depois colocar o núcleo.


Os enrolamentos devem ser feitos em camadas. Cada camada é constituída por uma espiral como uma mola de um lado a outro do carretel (indo e voltando a cada camada).


Ao término do enrolamento de cada camada, esta é coberta com uma fina película de cola branca envolvendo-a , em seguida, com uma tira de papel de seda (com 2,5cm de espessura) apertando-se com a mão para que não fiquem vazios entre o papel e a camada.


Este isolamento (entre camadas de um mesmo enrolamento) visa diminuir a capacitância parasita, a qual prejudica o rendimento do trafo na a transferência de sinal de freqüências mais altas.


Também para melhor resposta de altas freqüências, é recomendável dividir cada enrolamento em duas partes, enrolando-se primeiro uma parte do secundário, parte do primário, o restante do secundário e, por fim o restante do primário.


Para orientar melhor o enrolamento, todos os procedimentos são ordenados a baixo na seqüência de trabalho.


1) Recorte 3 ou 4 tiras de papel craft com largura de 2,5cm por 21 de comprimento no mínimo.


2) Recorte uma dúzia e meia de papel de seda do mesmo tamanho das tiras de papel craft.


3) No carretel vazio, iniciar o enrolamento pelo secundário (o fio mais grosso de 21 AWG). A ponta do fio será o terminal de 0 Ω que pode ser soldado num terminal como o da figura abaixo ou a um fio comum (fixado com um pedaço de fita isolante). Lembre-se de raspar bem a ponta para remover o esmalte, assegurando assim uma boa soldagem.


4) Enrolar as 53 voltas do secundário puxando o tap de 4 Ω. O ideal é que o enrolamento seja feito de forma bem organizada com uma espira ao lado da outra (como uma mola). Contudo, nessa camada de enrolamento primário, o número de voltas não é suficiente para preencher a camada inteira. Portanto, procure distribuir as espiras dessa camada de forma mais homogênea possível.
Ao fim das 53 voltas, solde a ponta em outro terminal (no mesmo alinhamento) que será o tap de 4 Ω.


5) Aplique uma FINA camada de cola branca sobre o enrolamento e cubra-o com uma tira de papel craft. Essa tira deve dar uma volta completa transpassando apenas um pequeno pedaço de menos de meio centímetro para garantir uma boa colagem.


Acomodar o papel apertando com os dedos para não deixar vazios.


A função desse papel craft (entre enrolamentos) é de isolar eletricamente o primário do secundário, pois um eventual curto que faça comunicação entre os dois enrolamentos queimaria o transformador e, possivelmente a fonte do seu amplificador.


6) Solde uma ponta do fio mais fino (32 AWG) em um terminal do lado oposto do carretel, o qual será um dos dois taps do enrolamento primário (terminal da placa).


7) Enrolar a primeira parte do secundário de forma mais organizada possível, em 9 camadas com "uma média" de 113 espiras cada uma. SEMPRE anotando em uma tabela o número de espiras de cada camada.


Esse memorial de contagem é fundamental para não se perder no caminho.


8) ao término de cada uma das camadas, aplicar cola branca e numa tira de papel de seda, segundo as mesmas recomendações feitas para a aplicação do isolamento de papel craft.


A organização no enrolamento secundário é fundamental para que não haja surpresas desagradáveis no final, pois o caso o novelo fique muito bagunçado os enrolamentos podem formar um grande volume e não caber na janela do trafo (cuja largura é igual à altura da aba do carretel).


Ao fim das nove camadas, com bastante cuidado e sorte, teremos um total na faixa de 1000 a 1030 espiras.


9) Não corte o fio do secundário, apenas prenda-o provisoriamente na aba do carretel para não atrapalhar o enrolamento do restante do secundário.


10) Aplique um isolamento de camadas com papel carft, conforme feito anteriormente.


11) Soldar uma ponta de fio 21 AWG (o mais grosso) no mesmo terminal onde terminou a primeira parte do secundário (o tap e 4 Ω).

12) Enrolar 23 espiras e soldar outra ponta no terminal que será o tap de 8 Ω, terminando assim o enrolamento secundário.


13) Aplique um isolamento de camadas com papel craft, conforme feito anteriormente.


14) Enrolar mais 8 camadas do primário com aproximadamente 113 espiras cada uma, se guindo os mesmo procedimentos descritos anteriormente, sempre isolando com papel de seda e anotando o número de espiras de cada camada.

15) Ao fim, solde a ponta do fio ao terminal que será o tap B+ do primário.


Neste ponto, é possível que a altura da bobina não permita completar as 1928 espiras calculadas, mas procure chegar o mais próximo possível disso.


16) Sobre o enrolamento pronto, aplique outro isolamento de papel craft e, se preferir, aplique ainda uma camada de umas duas voltas fita isolante de boa qualidade ou uma tira de papelão, silver tape ou qualquer outro material que ofereça proteção mecânica para o enrolamento. (lembre-se que neste enrolamento exposto serão aplicados mais de 250V).
17) Encaixe a bobina na pilha de Lâminas “E”, conforme ilustrado abaixo, parafusando a base das cantoneiras para que fique bem firme.
18) Por fim, basta colocar o gap e a pilha de lâminas “I” e parafusar.


O gap é uma folha de papel ou plástico entre os E's e I's. Sua espessura pode ser medida em pilha - Medindo, por exemplo, uma pilha de 20 folhas de papelão e dividindo a espessura total por 20 para obter a espessura média.


Nesse caso o gap usado foi um pedaço de papel de fotografia.
Há que prefira montar os terminais dos enrolamentos no mesmo lado do carretel, como na figura abaixo
19) Como a cola branca utilizada nas camadas é à base d’água, é bom esperar umas 24 horas antes de testar em uso num amplificador.


Nesse caso, é possível colocar um escudo na face oposta e instalar o trafo no chassi com um o orifício retangular deixando das barras de terminal para dentro.


20) Se houver verniz de transformador à disposição é bom mergulhar o trafo no verniz e esperar curar alguns dias.


21) Em muitos trafos comerciais, é comum utilizar cores padronizadas para os terminais: Vermelho para o B+, Azul para a placa, preto para o secundário comum (OΩ), amarelo para o secundário de 4Ω e verde para o tap de 8Ω.

Fonte: Sérgio Trindade – sergio@itazi.com.br


domingo, 28 de setembro de 2008

Grampo Telefônico

A maioria das pessoas ao lerem o título deste artigo certamente irão pensar que se trata de um circuito para escutar as conversas telefônicas de outros.

Embora esta possa ser uma das possíveis aplicações do circuito que descrevo, sua maior utilidade é a de permitir que outras pessoas participem da conversação, ouvindo os dois lados das chamadas telefônicas através de um receptor comum de rádio na faixa de Freqüência Modulada, de 88 Mhz a 108 Mhz.

Devido às características deste transmissor telefônico, ele poderá ser usado para participar de uma chamada telefônica já esperada e enquanto isso estar ouvindo sua estação preferida de FM.

Ao estabelecer a chamada telefônica o transmissor será automaticamente ativado e, devido à maior proximidade, seu sinal irá cobrir o sinal de sua estação de rádio, passando a ouvir a conversação telefônica ao invés da transmissão comercial.

Apesar destas possíveis aplicações, quem estiver tentado a usar o aparelho para espionagem deverá lembrar-se de que estará invadindo a privacidade alheia e ninguém gostaria que isto lhe acontecesse.

O circuito é bem simples, é de fácil montagem e utiliza componentes baratos e de fácil de encontrar no comércio especializado.

O funcionamento deste transmissor telefônico não gera sinais que interferem na linha telefônica e também não altera ou perturba seu funcionamento normal, e quando desativado, a presença do transmissor telefônico é bastante difícil detectar.

Quando ativado, a freqüência de transmissão foi escolhida para a faixa de transmissão comercial em Freqüência Modulada, o que facilita a sua detecção e evita as tentativas mais sérias de espionagem.


Funcionamento do transmissor

O circuito completo do transmissor está desenhado na figura abaixo.

É um circuito formado por três transistores, sendo um o transistor oscilador transmissor propriamente dito e os outros dois transistores são os que realizam as funções de comutarem automaticamente a alimentação quando o telefone estiver sendo usado ou não.


Descrição de funcionamento do circuito:

O oscilador é formado pelo transistor T3, que é do tipo NPN para altas freqüências, ligadona já conhecida versão de base a terra para os sinais de rádio freqüências.

A polarização do transistor T3 é fixada pelo divisor resistivo de base composto pelos dois resistores R4 e R5 de respectivamente, bem como pelo resistor de emissor R6.

A base do transistor T3 é desacoplada para a terra por meio do capacitor C3 e a realimentação necessária para manter as oscilações é feita pelo capacitor C4 conectado entre o emissor e o coletor de T3.

No circuito do coletor de T3 temos o circuito sintonizado formado por C5 e pela bobina L, que determinam a freqüência de transmissão, que deve ser escolhida para estar dentro da faixa de rádio difusão em FM .

O capacitor C2 também desacopla a alimentação do oscilador, aliás, para que o oscilador descrito funcione é necessário que tenhamos uma tensão aplicada ao mesmo, tensão esta proveniente da bateria de 9 volts que será controlada pelos outros dois transistores, T1 e T2.


Vejamos o funcionamento desta outra parte do circuito.

Caso a linha telefônica esteja livre (fone no gancho), teremos entre os terminais do par telefônico uma tensão de cerca de 48 ou 50 volts, mas oo usarmos o aparelho telefônico a tensão nos mesmos terminais do par telefônico irão baixar para menos de 8 volts.

Esta diferença de voltagem nos terminais do par telefônico é que será utilizada para ligar e desligar automaticamente o transmissor telefônico.

Quem for mais atento terá observado que no par telefônico a tensão é baixa quando em uso e alta quando fora de uso, isto é, ao inverso do que precisamos, e caso queiramos controlar o transmissor com transistores do tipo de junção NPN.

Por isso foram empregados dois transistores, T1 e T2, funcionando T1 como inversor e T2 como a chave liga-desliga.

Quando o telefone estiver no gancho, a tensão próxima de 48 volts irá passar pelo diodo D1 e pelo resistor R1, carregando o capacitor C1, como a tensão será alta, o diodo zener D2 de 15 volts conduzirá e passará uma corrente direta na base do transistor T1, levando-o para a saturação.

Estando o transistor T1 a conduzir, a sua tensão entre emissor e coletor será baixa e não será suficiente para fazer circular uma corrente por R3 e pela base do transistor T2.

Sem corrente direta de base o transistor T2 estará cortado, e no nestado cortado, não irá circular corrente entre seu coletor e emissor.

Em outros termos, a parte transmissora do transistor T3 não estará sendo alimentada pela bateria de 9 volts e nenhum sinal estará sendo irradiado, exatamente como é o desejado no caso do telefone no gancho.

Na situação contrária, quando o telefone estiver, fora do gancho e em uso, não mais teremos a tensão elevada nos fios do par telefônico e o capacitor C1 irá descarregar, não sendo mais possível a condução do diodo zener D2 nem a passagem de corrente direta de base em T1.

Ao parar a corrente de base do transistor T1, o mesmo irá para o estado de corte e não circulará corrente entre coletor e emissor de T1 .

Com o corte de T1, a corrente irá circular pelos resistores R2 e R3, uma corrente proveniente da bateria de 9 volts que irá polarizar diretamente a base do transistor T2.

Com a polarização direta na base de T2, este irá para o estado de saturação e circulará corrente entre seu coletor e emissor.

O fato de circular corrente entre coletor e emissor significa que o transistor T3 passará a ser alimentado pela bateria e, portanto, ligará o transmissor.

Com estas explicações sobre o funcionamento do circuito verifica-se que o circuito responde da forma desejada e somente será ativado quando necessário, e automaticamente.

Finalmente, basta completar com uma pequena a explicação referente à modulação do transmissor.

A modulação do transmissor também retirada da linha telefônica e teremos dois lados da conversação sendo transmitidos.

Os capacitores C6 e C7 acoplam o sinal modulado ao transistor T3 e o resistor R7 ajusta a sua profundidade.


Finalmente a montagem

A montagem do transmissor telefônico poderá ser feita numa pequena placa de circuito impresso para ocupar pouco espaço e ter estabilidade, já que se trata de um circuito que manipula rádio frequência (RF).

Inicie a montagem controlando a qualidade da placa de circuito impresso, para evitar trilhas interrompidas ou em curto-circuito.

Coloque primeiro todos os resistores, depois os capacitores, e observando a polaridade correta, coloque os diodos e finalmente os transistores.

Jamais aqueça demais qualquer dos componentes, especialmente os semicondutores, que poderão danificar se por calor excessivo.

O único componente que o interessado terá que fabricar é a bobina L, que deverá ser enrolada com fio n° 18 AWG com diâmetro de 10 mm e com cerca de 4 espiras.

A tomada para a antena deverá ser feita na primeira espira a contar do lado ligado ao positivo da alimentação.

Com isto a montagem estará pronta, resta verificar mais uma vez se todas as soldagens foram bem executadas e se nenhum componente foi montado em posição errada ou com os terminais trocados.


O passo seguinte é o dos ajustes:

Uma vez concluída a montagem e verificada, podemos passar à calibração do aparelho, que consiste no ajuste da freqüência de operação do transmissor telefônico.

Para realizar estes ajustes o transmissor deverá estar transmitindo e para isto deveremos curto-circuitar temporariamente o emissor e o coletor do transistor T2 (na realidade basta não conectar a linha telefônica ainda no aparelho).

Usando um rádio-receptor de FM próximo procure sintonizar o sinal da portadora gerado pelo transmissor.

Com pequenos ajustes no capacitor C5 ou no espaçamento da bobina L conseguiremos que o transmissor opere na freqüência desejada.

Este é o único ajuste a ser feito e o aparelho estará pronto para ser instalado e funcionar.


Instalação

Ao instalarmos o aparelho à linha telefônica deveremos confirmar a polaridade dos fios do par telefônico, de forma a mantermos a condução do transistor T1 com o aparelho telefônico no gancho, sem ser usado.

No caso de estar invertida, bastará trocar os fios na ligação com os fios telefônicos e não mais alterar as conexões, então o aparelho está terminado e pronto para uso.


Usos

O uso do transmissor telefônico é totalmente automático e não requer nenhuma intervenção humana.

A pequena bateria de 9 volts estará ligada ao transmissor somente será ligada (automaticamente) durante o uso do aparelho telefônico e durará muito tempo antes que seja necessário substituí-la.

A antena a ser usada poderá ser um simples pedaço de fio e seu tamanho deverá ser limitado ao mínimo necessário para cobrir a distância de transmissão desejada e não causar interferências indesejadas.


Lista de componentes:

TR1, TR2, TR3 - Transistores do tipo NPN, o recomendado é utilizar 2N2222 ou equivalente
D1 - Diodo retificador do tipo 1N4001 ou equivalente
D2 - Diodo Zener de 15V o recomendado é 1N5245
R1 - 100K
R2 - 3K9
R3 - 10K
R4 - 15K
R5 - 3K9
R6 - 220 R
R7 - 22 a 47 K (Escolher um valor para melhor rendimento no volume de modulação)
C1 - 10 mF por 25 volts ou mais
C2, C3 e C6 - Capacitores de disco cerâmico de 0.01 mF
C5 - Capacitor de disco cerâmico de 4,7 pF
C5 - Trimer de 3 a 30 pF (capacitor ajustável)
C7 - Capacitor de disco cerâmico de 0.1mF
Diversos: Bateria, fios, solda, placa de circuito impresso.

Autor do projeto: Pedro (Som & Cia)

Fonte: IBYTES