sábado, 24 de janeiro de 2009

Equipamentos de proteção para rede elétrica

Nem sempre a energia elétrica que alimenta nosso micro é “limpa”, ou seja, livre de intercorrências que alteram a forma de onda do sinal elétrico. Existem vários tipos de problemas que podem ocorrer na rede elétrica tais como: ruídos, transientes, picos de tensão, quedas de tensão (subtensão), elevação da tensão (sobretensão), falta de energia, etc.

Para cada tipo de problema elétrico existe um equipamento de proteção. Os mais comuns encontrados no comércio são:
Filtros de linha – Como o próprio nome diz, são utilizados para “filtrar” a energia elétrica que alimenta o micro. Ele é adequado para resolver os problemas de ruídos, transientes e picos de tensão. Infelizmente a grande maioria dos filtros de linha existentes no mercado nacional não passa de uma simples “extensão bonitinha”. Isto não quer dizer que não existem filtros de boa qualidade, mas desconfie de filtros com valor abaixo de R$ 15,00. Uma dica: existem alguns filtros de linha que possuem protetores de linha telefônica incorporados. Estes protetores conseguem evitar que problemas elétricos, como picos de tensão por exemplo, atinjam o micro através do fio da rede telefônica.
Estabilizadores de tensão – Estes equipamentos são utilizados na prevenção de sub e sobretensão. Também temos que procurar os de melhor qualidade, pois existem muitos estabilizadores de qualidade duvidosa no mercado.

Estabilizador não é mágico, ou seja, ele só consegue resolver as sub/sobretensões em uma determinada faixa especificada em seu manual. Assim, se a energia fornecida estiver fora da faixa, o estabilizador não vai funcionar. Quase todos os estabilizadores possuem um filtro de linha embutido, dispensando o uso deste. Observação: da mesma forma que o filtro de linha, existem estabilizadores com protetores telefônicos, como o mostrado na figura anterior.
No-breaks – Os No-breaks são os equipamentos que fornecem o maior grau de proteção contra problemas na rede elétrica. Na verdade, para simplificar, podemos considerar o No-break como sendo o conjunto de um estabilizador associado a uma bateria.
Enquanto o estabilizador presente no No-break estiver trabalhando dentro da faixa, a bateria fica ociosa. Se a energia fornecida sai da faixa, a bateria entra em ação complementando ou fornecendo a energia necessária para o funcionamento do micro. Por isso o No-break possui uma “autonomia”, ou seja, tempo em que suporta fornecer energia. Como possui estabilizador embutido, ele também protege contra sub/sobretensão. Quase todos possuem também um filtro de linha embutido.

Alguns No-breaks possuem “inteligência”, ou seja, podem se comunicar com o micro de modo a executar algumas tarefas de manutenção como Backup de segurança, por exemplo, quando ocorrem falhas no fornecimento de energia.

Potência - Tanto os estabilizadores quanto os No-breaks precisam ser adequados à potência elétrica dos equipamentos que serão ligados à0 eles. Ou seja, não adianta comprar um No-break com potência de 1 KVA (kilo-volt-ampère), se vamos ligar a este No-break um aparelho que consome 2 KVA de potência. Portanto, antes de comprar estabilizadores ou No-breaks faça um
cálculo da potência exigida pelos equipamentos que serão ligados à eles. Os manuais dos micros, impressoras, monitores, etc. costumam possuir os dados de potência destes dispositivos.

Não se esqueçam: Cuidem bem de seu micro! A prevenção de problemas é bem mais barata que o conserto dos danos que podem ocorrer!

Autor: Abel Alves

Tutorial de manutenção preventiva

A manutenção preventiva de qualquer equipamento é baseada no velho ditado popular “é melhor prevenirque remediar”. Infelizmente alguns técnicos que consertam computadores não orientam seus clientes emrelação à manutenção preventiva. Para eles é melhor que o computador apresente novos defeitos futuramente sejam feitos novos chamados. É claro que o técnico que você escolheu, de sua confiança, não tem essa postura... bem, se você não tem certeza, então aqui vão algumas dicas de manutenção preventiva importantes que ajudarão a evitar alguns defeitos no seu computador.

1) Segurança na Internet
Seu computador pode estar com as peças em perfeitas condições, e ainda assim apresentar problemas relacionados com software. Arquivos apagados ou alterados acidentalmente ou intencionalmente podem impedir o funcionamento do micro. Muitos problemas de software são relacionados com vírus e outras pragas virtuais que chegam pela Internet. Um hacker ou mesmo um criminoso da Internet pode enviar e-mails para milhares de pessoas (SPAM), por exemplo, dizendo ser da polícia civil com título “Denuncie esses criminosos, ajude a polícia”, e “clique aqui para ver a galeria de fotos dos criminosos mais procurados”. Entre milhares de usuários, alguns sempre cairão na armadilha. Clicando no local especificado é carregado um programa que irá infectar o seu computador. Pode ser um vírus que irá apagar seus dados, ou um programa espião que poderá enviar tudo o que você digita (inclusive senhas bancárias) para a quadrilha que enviou os e-mails. Nunca abra e-mails de pessoas que você não conhece, nem acredite em
empresas ou órgãos que enviam mensagens como essas. Algumas armadilhas típicas usadas nesses e-mails são:

Receita Federal – regularize seu CPF
SERASA – Seu nome está no SPC
Banco Tal, consta débito no nosso banco
Receita Federal – Restituição
Lojas Americanas – Parabéns, você ganhou R$ 30.000,00
Banco Tal – Atualize seus dados bancários
Banco do Brasil – Instale esse programa para proteger seu computador
Microsoft – Instale essa atualização de segurança
Seu amigo – Sua mulher está te traindo, veja as fotos
Gatinha – Senti saudades de você...
Big Brother Brasil 6 – Você foi sorteado para participar
Ministério Tal – Cotação de preços urgente!

Ignore tudo o que chega de desconhecidos e todo e-mail que parece ter sido enviado para muitas pessoas (sem o seu nome). Não fique impressionado com páginas aparentemente profissionais, com logotipos do órgão ou empresa que supostamente enviou a mensagem. Qualquer criança hoje consegue copiar figuras da Internet. Não clique nos links solicitados. Ao invés disso, coloque apenas o ponteiro do mouse sobre o link, sem clicar. Você verá aparecer na barra de status (parte inferior da tela), o endereço verdadeiro do link, normalmente algo que não tem relação alguma com o órgão ou empresa falsa. Quase sempre são sites no exterior ou sites gratuitos.

Não pense que usar um anti-vírus, um firewall e um anti-spyware, anti-adware ou equivalente é suficiente para proteger o seu computador. Você também precisa fazer a sua parte, tomando o máximo cuidado com os e-mails recebidos.

Existem inúmeros programas de segurança, alguns deles são pagos, como o Norton Internet Security, outros são gratuitos, como os anti-vírus Avast e AVG, o firewall Zone Alarm e o anti-malware Spybot Search and Destroy. O próprio Windows XP SP2 tem um Firewall integrado. Ative-o através do comando Central de segurança, no Painel de controle.

Lembre-se que o Firewall é apenas uma forma de evitar que um hacker “enxergue” o seu computador a partir da Internet. Existem entretanto inúmeras outras formas de invadir um computador. Você precisa usar todos os tipos de programas de segurança citados aqui e tomar cuidado com os e-mails. Tome cuidado ainda com sites de conteúdo ilegal (programas piratas, download de filmes e músicas, pornô, etc.), pois muitos deles têm armadilhas para “infectar” o seu computador. Nas piores das hipóteses podem ser roubadas suas senhas bancárias ou dados importantes, e dados podem ser apagados. Na hipótese menos ruim, seu programa pode ser infectado por um adware, que é um programa que apresenta inúmeras propagandas indesejáveis, normalmente abrindo múltiplas janelas, conforme você navega na Internet.

2) Salve seus dados
Discos rígidos não foram feitos para durar para sempre. Um disco pode estragar depois de 3 anos de uso ou mais, se for “bem tratado”. Se for mal tratado, ou se o usuário for azarado (brincadeira), o disco rígido pode estragar depois de alguns meses de uso. Todo mundo conhece alguém que já passou por esse problema. O custo de um disco rígido novo representa um pequeno prejuízo, mas a perda de dados pode ser um prejuízo muito maior. Tenho o caso real para citar, de um cartório em Niterói-RJ que informatizou suas operações. Todas as assinaturas foram digitalizadas e armazenadas. O responsável pelos computadores não fez cópias de segurança. O disco rígido estragou e todo o trabalho de digitalização de milhares de assinaturas foi perdido.

O típico usuário doméstico, até bem pouco tempo atrás, não tinha muito a perder no caso de uma pane física no disco rígido, ou mesmo em um ataque de vírus. Formatar o HD e instalar tudo novamente dava trabalho, mas não prejuízo por perda de dados. Imagine entretanto que você passou anos colecionando músicas MP3, algumas até difíceis de conseguir. Imagine que você fez 20.000 fotos com sua câmera digital. Se tudo isso for perdido, o prejuízo “sentimental” será muito grande.

Antigamente os usuários domésticos não faziam cópias de segurança (backup) de seus dados com a desculpa dos disquetes serem de baixa capacidade. Em um disquete gravamos apenas de 10 a 20 fotos com resolução média, ou apenas uma ou duas fotos com a resolução alta das câmeras modernas. Uma música MP3 não cabe em um disquete (em geral ocupam duas ou três vezes mais que a capacidade de um disquete). Mas hoje os gravadores de CD são extremamente baratos. Em um único CD-R podemos gravar centenas de fotografias, ou cerca de 150 músicas MP3. Ou qualquer outro tipo de arquivo que você não queira perder. Quase todos os micros atuais têm gravador de CDs. Se o seu não tem, compre um gravador de CDs e peça que um técnico ou colega experiente faça a sua instalação. Um gravador de CDs custa cerca de 70 reais, e um gravador de DVDs (melhor ainda) custa cerca de 130 reais. Com certeza seus dados valem muito mais que isso.

Uma vez tendo um gravador de CDs instalado, você pode fazer as cópias de segurança usando o programa de gravação que o acompanha. A maioria dos modelos atuais vem com o Nero, o mais popular programas de gravação atual, que inclusive pode operar em português, basta instalar “por cima” o pacote de idiomas apropriado, obtido no site do seu fabricante, e em geral no próprio CD. Esse programa é fornecido com a maioria dos gravadores de CD e DVD à venda atualmente.
3) Check-up no HD e desfragmentação
Um disco rígido pode apresentar defeitos lógicos ou físicos devido a maus tratos durante o seu uso. O desligamento direto no estabilizador de voltagem ou filtro de linha, o RESET dentro do sistema operacional e a queda de energia elétrica podem gerar arquivos corrompidos e setores defeituosos no disco rígido.

Instabilidades na rede elétrica podem causar problemas semelhantes. As diretrizes a serem seguidas são:

a) Use um estabilizador de voltagem para reduzir a chance de problemas devido à instabilidades na rede elétrica. Filtro de linha não resolve, use o estabilizador. Se puder, use ao invés do estabilizador, o no-break, pois protegerá seu computador em caso de queda de energia elétrica.

b) Evite usar o botão RESET. Esse botão deve ser usado em situações de emergência, como travamentos em que não conseguimos usar os comandos normais de desligamento. Se o seu computador travou e você não consegue desligá-lo com o comando Iniciar / Desligar, espere até o LED de acesso do disco rígido apagar antes de usar o botão RESET. Se o LED não apagar, pressione Control-Alt-Del e finalize os processos indicados como “não está respondendo”, e então comande o desligamento normal. Se nada disso adiantar, use o RESET, mas só em último caso.

c) Nunca desligue o computador diretamente no filtro de linha ou estabilizador de voltagem. Use o comando Iniciar / Desligar, mesmo em caso de travamento. Quando o desligamento é feito “à força”, gravações pendentes no disco rígido podem não ser efetivadas, resultando em arquivos corrompidos, o que irá causar mau funcionamento posterior.

Mesmo tomando esses cuidados, o seu disco rígido pode apresentar problemas contra a sua vontade. Uma falta de energia elétrica, um travamento devido a problemas de hardware podem fazer o computador desligar ou resetar sozinho. Quando isso ocorre, o próprio Windows executa um processo de verificação de disco, à procura de erros na estrutura de diretórios ou setores defeituosos. Deixe a verificação de disco concluir o seu trabalho, caso contrário problemas posteriores podem ocorrer. Programas podem passar a travar ou deixar de funcionar devido a arquivos corrompidos.

Para consertar erros em setores defeituosos e erros na estrutura de diretórios do disco rígido, use o comando Verificação de disco. Esse comando era chamado de SCANDISK no Windows 95, Windows 98 e Windows ME. No Windows XP, dê um clique duplo em Meu computador. Clique no ícone da unidade de disco rígido (normalmente o drive C) com o botão direito do mouse e no menu apresentado escolha a opção Propriedades. Selecione então a aba Ferramentas e no campo Verificação de erros, clique em Verificar agora.
No quadro apresentado (figura 5) marque a opção “Procurar setores defeituosos e tentar recuperá-los”. O tempo de execução depende da capacidade e da velocidade do disco rígido. Por exemplo, para um disco de 30 GB, o tempo para execução do comando é de 10 a 15 minutos. Se o seu disco está particionado (por exemplo, C: e D:, é preciso usar o comando para cada uma dessas unidades lógicas). Você pode executar a verificação de disco quando tiver problemas de travamento ou erro no acesso a arquivos, ou fazê-la como manutenção preventiva periodicamente. Há quem o faça uma vez por mês, há quem faça duas vezes por ano. Ambas as periodicidades são aceitáveis, mas é bom não deixar de fazer a verificação.

Ainda no comando de Ferramentas, encontramos o comando Desfragmentação (veja a figura 4). É um erro muito comum pensar que a desfragmentação conserta problemas no computador. Nada mais é que uma arrumação dos arquivos no disco rígido, para que não fiquem “espalhados”, e sim, organizados em áreas consecutivas a partir do início do disco. Quando apagamos vários arquivos, o disco fica com várias lacunas com áreas livres. Quando vamos gravar um novo arquivo, ele ocupa essas lacunas em áreas livres separadas. Dizemos que o arquivo está fragmentado. O arquivo é lido e gravado normalmente, e o usuário não nota a fragmentação, mas seu acesso é mais demorado porque o disco rígido precisa fazer vários movimentos com suas cabeças para ler e gravar o arquivo. A desfragmentação consiste em copiar o arquivo em outra área do disco de tal forma que todo o seu conteúdo fique em uma única seqüência.

É bom desfragmentar o disco periodicamente, uma vez por mês, por exemplo. Mas nunca devemos desfragmentar o disco em um computador que está travando aleatoriamente. Se ocorrer um travamento durante a desfragmentação, o arquivo que estava sendo operado pode ficar corrompido. Faça a desfragmentação apenas em um computador que funciona corretamente, e nunca faça fragmentação com intenção de resolver problemas de qualquer tipo que seja.

4) Use a restauração do sistema
O Windows XP tem um recurso que muitas vezes pode ajudar bastante a desfazer desastres: a restauração do sistema. Podemos considerá-la como uma lixeira mais esperta e versátil. A lixeira do Windows guarda apenas arquivos excluídos. A restauração do sistema guarda tudo, inclusive versões anteriores de arquivos modificados. Seu funcionamento é baseado em “pontos de restauração”. Um ponto de restauração é uma espécie de “fotograria instantânea” de todo o conteúdo do disco rígido. Cada ponto de restauração tem associado a ele, a data e a hora em que foi criado. Quando fazemos acidentalmente uma operação que prejudica o funcionamento do computador, podemos usar a restauração do sistema para fazê-lo “voltar” ao estado correspondente ao último ponto de restauração. O próprio Windows XP cria periodicamente pontos de restauração. Certos programas, ao serem instalados, também criam pontos de restauração para que seja possível voltar atrás em caso de problemas. Alguns tipos de problemas que podem ser resolvidos com a restauração do sistema são:

▬ Problemas que ocorrem após a instalação de algum programa
▬ Problemas que ocorrem depois da atualização de algum programa
▬ Problemas após a instalação de um novo driver
▬ Problemas após a instalação de um novo dispositivo de hardware
▬ Apagamentos acidentais de dados ou programas
▬ Alterações mal sucedidas na configuração do Windows

Para usar a restauração do sistema, clique em:

Iniciar / Todos os programas / Acessórios / Ferramentas de sistema / Restauração do sistema

Será apresentado o quadro a seguir.
Para fazer o computador voltar a um estado anterior, clique em “Restaurar o computador mais cedo” e em Avançar. Será apresentado o quadro abaixo, com um calendário no qual os dias em que foram criados pontos de restauração estão em negrito. Devemos clicar no dia desejado e a seguir no ponto de restauração que será usado. Normalmente usamos o ponto de restauração mais recente, anterior à ocorrência do problema que estamos querendo resolver.
Clicamos então em Avançar e será mostrado o quadro abaixo. Clicamos mais uma vez em Avançar e o processo de restauração será executado. Será preciso reiniciar o computador.

Se você vai realizar uma operação crítica no computador e tem medo que deixe de funcionar depois disso, então crie um ponto de restauração antes. Antes de instalar um programa que você nunca usou, antes de atualizar um driver, antes de instalar uma nova placa, use a Restauração do sistema como mostramos a seguir.
Na primeira tela do programa Restauração do sistema, marque a opção “Criar um ponto de restauração” e clique em Avançar.
Indique então um nome para o ponto de restauração que você vai criar. Por exemplo, “Antes de instalar o programa X”. Clique então em Criar e aguarde alguns segundos. O novo ponto de restauração estará criado. Clique em Fechar.
Agora você poderá fazer a instalação do programa que queria testar. Se o programa não funcionar, simplesmente desinstale-o através do comando Adicionar e remover programas, no Painel de controle. Mas se o programa tornar o computador instável, então a melhor opção é “voltar no tempo”, através da Restauração do sistema.
Se o Windows não estiver mais inicializando corretamente, você não conseguirá usar a Restauração do sistema. Será preciso então executar o Windows em Modo de segurança. Para isso, reinicie o computador e logo depois da contagem de memória, pressione a tecla F8 várias vezes. Será apresentado o menu de inicialização. Escolha a opção “Modo seguro”. O Windows irá inicializar, e você poderá usar a Restauração do sistema.

5) Atenção quando apagar arquivos
Apagar arquivos não é brincadeira. É preciso ter certeza daquilo que você está apagando. Preste atenção nos nomes dos arquivos para não fazer confusão. Se você não tem habilidade com as operações de arquivos no Windows, não mexa em pastas de sistema, como as existentes dentro da pasta Windows, da pasta Arquivos de programas e da pasta “Documents and Settings”. Você poderá acabar apagando acidentalmente arquivos necessários ao funcionamento do Windows. Se isso ocorrer, use a Restauração do sistema como explicado no item anterior. Faça o sistema retornar ao ponto de restauração imediatamente anterior à ocorrência do problema.

Muito cuidado quando for desinstalar programas. Nunca apague diretamente os programas, e sim, use o sem comando de desinstalação (Uninstall). A maioria dos programas, ao serem instalados, criam uma entrada no menu Iniciar, na qual encontramos entre outras coisas, um comando para desinstalação. Se não existir tal comando, faça a desinstalação com o comando Adicionar e remover programas, no Painel de controle.
Use então o comando Iniciar / Painel de controle. Clique em Adicionar e remover programas. Quando o comando for executado, selecione na sua parte esquerda a opção Alterar ou remover programas. Selecione então o programa que você quer remover e clique no botão Alterar/remover. Se você não desinstalar programas por esse método, e ao invés disso fazer simplesmente o apagamento da pasta onde está instalado, o Windows poderá apresentar erros na sua inicialização, reclamando sobre arquivos que não foram encontrados. Com a desinstalação, o Windows é avisado que o programa não está mais presente no sistema. Não adianta desinstalar um programa depois que você o excluiu “na marra”.

6) Rede elétrica
Além dos cuidados de software já citados, é preciso também ter alguns cuidados relacionados com o hardware, mesmo se você não vai abrir o computador. Um cuidado importante é com a rede elétrica. Você deve usar um estabilizador de voltagem para atenuar picos de tensão, interferências e outros problemas na rede elétrica. Se puder gastar um pouco mais, ou se a sua rede elétrica for muito ruim (o que pode ocorrer em algumas cidades do interior), então é melhor investir em um no-break, pois protegerá o computador no caso de queda de energia.
Não adianta usar as extensões de tomadas conhecidas popularmente como “filtros de linha”. Servem apenas como extensões, permitindo ligar vários equipamentos, mas não fazem filtragem ou proteção alguma.

Outra questão importante: chame um eletricista de confiança para fazer a instalação de uma tomada de 3 pinos (FASE, NEUTRO e TERRA) para ligar o computador. Não adianta chamar eletricistas que também fazem serviços de pintura, instalação de trilhos de cortina, encanamentos, etc. Um verdadeiro eletricista trabalha apenas com eletricidade.
Equipamentos USB podem ser conectados e desconectados com o computador ligado, sem causar danos.
Você pode então conectar e desconectar livremente câmeras digitais, WebCams, Pen Drives e qualquer outro dispositivo USB. Outros tipos de interface requerem que tanto o aparelho a ser
conectado/desconectado quanto o computador estejam desligados. Portanto desligue o computador antes de conectar ou desconectar o teclado, impressora paralela, mouse serial, mouse PS/2, monitor. Caixas de som e dispositivos de rede podem ser conectados e desconectados com o computador ligado, a exemplo dos dispositivos USB.

7) Proteger o computador da poeira e da umidade
A poeira e a umidade causam oxidação dos contatos elétricos internos do computador. O resultado é o conhecido “mau contato”. Ele pode afetar o funcionamento de memórias, placas, unidades de disco ou qualquer outra peça do computador. Todas as peças internas do computador são ligadas através de cabos e conectores, da mesma forma como ocorre com os dispositivos externos, como monitor, teclado, impressora, etc.

Não deixe o computador ficar em um ambiente com muita poeira. Evite deixá-lo próximo a uma janela. Se ficar mais longe da janela, se possível, ficará menos exposto à poeira e à umidade. Além disso, cubra o computador com capas plásticas sempre que não o estiver utilizando.
O problema da poeira é ainda mais sério nos computadores desktop (gabinete horizontal). A poeira cai de cima para baixo e fica acumulada sobre a placa mãe. Cubra o computador com capas plásticas quando não estiver em uso, e a quantidade de poeira vai reduzir bastante. Capas plásticas podem ser compradas em lojas de suprimentos para informática.

Se o seu computador está em um local muito úmido, como na orla marítima, é preciso tomar ainda mais cuidado. As capas plásticas reduzem a incidência de poeira e também de umidade, mas não são suficientes quando o ambiente é muito úmido, no caso de proximidade de praias ou regiões florestais. Uma forma de reduzir a umidade é usar saquinhos de sílica gel dentro do computador. O ideal é abrir o computador para colocar os saquinhos de sílica, mas se você não quiser abri-lo, pode colocar a sílica na parte traseira do computador, no “pescoço” do monitor, sob o teclado e dentro da impressora, em um local que não atrapalhe o seu funcionamento. No Rio de Janeiro a sílica gel pode ser comprada na Casa Herzog, na Rua Miguel Couto, 131 – Centro.
A sílica gel absorve a umidade do ar, mas depois de algum tempo fica saturada e não mais absorve umidade. Será preciso trocar os saquinhos ou então reciclar a sílica. Corte cada saquinho cuidadosamente e coloque a síclica em um prato, depois leve-a ao forno (microondas ou convencional). A água absorvida irá evaporar e a sílica poderá ser usada novamente.

8) Cuidados com o aquecimento
O calor é um grande inimigo das peças do computador. Certos componentes suportam temperaturas de no máximo 60°C ou 70°C. Ao mesmo tempo, os componentes geram calor continuamente. O interior do computador é sempre mais quente que o ambiente interno, normalmente de 10°C a 15°C acima. Por isso o computador chega facilmente a 40°C ou 45°C no seu interior, e daí fica fácil os componentes internos ficarem ainda mais quentes, prejudicando o seu funcionamento, causando falhas, queda de desempenho ou até o dano total por queima. Por isso os computadores têm um ou mais ventiladores traseiros que expulsam o ar quente para a fora. Nunca deixe o computador dentro de locais abafados, como dentro de estantes ou em mesas para micros, porém sem saída de ar. O ar quente sai do computador mas acaba entrando novamente, elevando ainda mais a sua temperatura. Deixe o computador em um local que
permita a fácil dissipação do ar quente que sai pela sua parte traseira. Deixe uma distância livre de pelo menos 15 cm na parte traseira do computador, para não dificultar a saída de ar.

9) Use o monitor de hardware
Como vimos, a temperatura é uma questão importante nos micros modernos. Os fabricantes de processadores especificam que o interior do gabinete não pode ultrapassar os 42°C. Para processadores mais avançados, como os modelos acima de 3 GHz, a temperatura máxima permitida é 39°C. Da mesma forma, os processadores não podem ultrapassar uma temperatura máxima especificada pelo fabricante. A maioria dos modelos atuais suportam no máximo cerca de 70°C.

Toda placa mãe moderna tem um chip com sensores que medem continuamente a temperatura interna do gabinete (chamada de System temperature ou Motherboard temperature) e a temperatura do processador (chamada CPU Temperature). No CD-ROM que acompanha a placa mãe existe um programa que opera sob o Windows e faz a leitura contínua deste sensor de temperatura. Quando essas temperaturas chegam ao valor máximo permitido, é apresentada uma mensagem na tela, avisando sobre o problema. Em geral devemos fechar os programas e desligar o computador para providenciar a sua manutenção corretiva, no que diz respeito ao excesso de temperatura. Seria o caso, por exemplo, de instalar um ventilador (cooler) na parte traseira do gabinete, jogando o ar quente para fora.

O programa que faz a medida contínua das temperaturas do gabiente e do computador é chamado genericamente de Monitor de hardware. Cada fabricante usa um programa apropriado. As placas Asus, por exemplo, usam o programa Asus PC Probe. Verifique no CD-ROM que acompanha a sua placa mãe, e no manual da placa mãe. Veja também no site do fabricante da sua placa mãe, qual é o programa utilizado, caso você tenha perdido o CD que acompanha a placa mãe.

O programa Monitor de hardware não mede apenas temperaturas. Mede também as voltagens da fonte de alimentação e as rotações dos coolers do gabinete e do processador. Se um desses ventiladores parar de girar, ou mesmo reduzir a sua rotação, dentro de poucos minutos ocorrerá superaquecimento. Quando cessa a rotação do cooler do processador, ou quando o processador ultrapassa a temperatura máxima permitida, o programa provoca o desligamento automático do computador para evitar danos.
A figura acima mostra o programa Asus PC Probe, o monitorador de hardware usado pela Asus. Como as placas Asus são as mais populares no Brasil, escolhemos seu programa monitor de hardware como exemplo, mas a idéia é a mesma para os programas que acompanham placas de outras marcas. Todos esses programas têm um setup para configurarmos os limites extremos de temperatura, rotação e voltagens. Use as seguintes regras:

System Temperature:
Use 42°C para processadores abaixo de 3 GHz, 39°C a partir de 3 GHz.

CPU Temperature:
A maioria dos modelos abaixo de 3 GHz suporta 70°C. Se quiser dar uma margem de segurança, use um valor um pouco menor, como 65°C. Note que os processadores mais avançados, a partir de 3 GHz, em geral suportam temperaturas um pouco abaixo de 70°C, então use 65°C para esses modelos.

Rotações de coolers (RPM):
Os coolers em geral giram acima de 2000 RPM (rotações por minuto). Configure o programa para avisar se a rotação cair abaixo de 1000 RPM.

Tensões da fonte de alimentação:
A fonte de alimentação do micro tem saídas com diversas voltagens. Para as saídas de +5 volts e +3,3 volts, use tolerância de 5%. Para as saídas de +12 volts, -12 volts e -5 volts use tolerância de 10%. Você será avisado na tela em caso de queda de voltagem. É um indício de que é preciso instalar uma fonte de alimentação mais potente.

10) Abrir a máquina requer especialização
Um dia você poderá precisar abrir o computador para fazer uma limpeza, para apertar um cabo frouxo, para instalar uma nova placa, mais memória, um novo disco rígido ou uma nova unidade de CD/DVD. Os computadores são hoje populares, mas continuam sendo sofisticados e bastante sensíveis. Você poderá danificá-lo se não tomar certos cuidados. Se você não quiser aprender, é melhor chamar um técnico de sua confiança ou um colega mais experiente. Se deseja ir em frente, então preste atenção em alguns detalhes importantes:

a) Desligue o computador da rede elétrica (retire-o da tomada) antes de abri-lo. Ligue-o de novo somente depois que tiver terminado o serviço.

b) Ao segurar placas, memórias ou o disco rígido, não toque nos seus circuitos. Segure o disco rígido pelasua carcaça externa. Segure as memórias e placas pelas suas bordas laterais. Não toque nos conectores das placas e das memórias. Se não tomar esses cuidados, você irá danificar as peças com a eletricidade estática de suas mãos. Além disso, antes de manusear as peças, descarregue a sua eletricidade estática, tocando em uma janela de alumínio não pintada. Ou então, antes de desconectar o computador da rede elétrica e abri-lo, toque com as duas mãos na parte traseira (metálica) do seu gabinete, o que também descarrega sua energia eletrostática.

c) Se precisar desconectar algum cabo ou placa, anote a posição e a sua orientação, para que não o ligue invertido depois.

Fonte: Laércio Vasconcelos

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Conexões e Montagens de Sistemas de Áudio

Apostila: Conexões e Montagens de Sistemas de Áudio
Autor: Álvaro Carvalho de Aguiar Neiva

Páginas:
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Reforma de Alto-falantes

Reforma de Alto-falantes – Prática de uma profissão não reconhecida pelos fabricantes

1. Limpeza do alto-falante

2. Limpeza da carcaça

3. Reforma Geral

4. Pequenos reparos

5. Reaproveitando bobinas

6. Reforma de subwoofers


Limpeza do alto-falante

Qualquer reparo em um alto-falante começa com uma limpeza geral, para se verificar a verdadeira condição física do alto-falante.
Inicie a limpeza com um pincel retirando a poeira e outras sujeiras do alto-falante, com cuidado para não danificar o cone. Depois desta primeira limpeza faz-se a verificação dos defeitos, que podem ser desde cordoalha arrebentada, fio partido até bobina queimada que explicaremos melhor oportunamente, para efeito de demonstração vamos partir para uma limpeza completa.

Limpeza da carcaça

A limpeza da carcaça começa com a retirada das guarnições, para isso eu utilizo um canivete, o qual, eu retirei o fio. O processo consiste em retirar a guarnição não danificando o seu plástico. Mantendo as guarnições intactas se você precisar de alguma que não tenha no momento, pode utilizar alguma guarnição usada. Para retirar o protetor, com uma tesoura, você fura o protetor e recorta em 4 pedaços e retira mais facilmente. Começando a retirar o cone, recorte a suspensão do cone, retire a suspensão puxando com a mão, corte a cordoalha. Recorte o cone em volta da bobina e seus fios, recorte também a centragem em volta da bobina, não danifique a bobina, pois ela poderá ser reaproveitada ou servir como prova de queima.
Puxe o restante da centragem que estiver na carcaça.
Agora que só restou a carcaça e o ima, comece limpando com o pincel, para retirar a poeira interna, um pano úmido completa a limpeza. Restando apenas o receptáculo do ima para ser limpo, vamos aos métodos. A poeira se retira com um compressor de ar ou com sopros bem fortes. Limalhas de metal se retira com fita adesiva (fita crepe) envolta a um plástico duro. Cola se retira com um plástico bem duro, lixa fina e muita paciência. Ferrugem dependendo da quantidade só descolando o ima e colando novamente, processo este que será explicado posteriormente, se não for muita, dá pra retirar com lixa grossa e fina. Todos os processos de limpeza do receptáculo do ima, arremata-se com fita crepe envolta em plástico.


Reforma Geral

Bobina
Depois da limpeza começa a escolha das peças.A definição do tamanho da bobina consiste em medir com uma pequena régua o receptáculo da bobina, verificado o tamanho, testa-se bobinas de tamanho aproximado ate descobrir qual é o tamanho certo, tem que ficar com espaço mais ou menos igual de um lado e do outro da bobina. Algumas vezes tem-se a opção de bobinas de freqüências diferentes; Médios, graves, subgraves, agudos, etc.

Centragem e Cone
Depois se escolhe a centragem, primeiro pelo tamanho depois pela altura cuidando para não ficar baixa demais, dificultando o funcionamento do alto-falante, (centragem bate no ima).A centragem e o cone têm que formar um conjunto, sendo o encaixe perfeito quando da montagem, o cone encoste-se na centragem sem a empurrar para baixo (depois de cortado o orifício da bobina). Sobre o cone ficar encostado na centragem, isso não quer dizer que não funciona se ficar espaço entre o cone e a centragem, a ressalva é quanto ao acabamento e que tem que se fazer duas colagens, uma da bobina na centragem e outra da bobina no cone.
O conjunto entre a centragem e o cone só realiza-se quando se corta o orifício na centragem e no cone para a colocação da bobina. Nas primeiras vezes, quando você cortar os orifícios no cone e na centragem, pode ser que o conjunto não fique como você imaginou. Nessa altura só resta trocar um dos componentes, ou, os dois e tentar novamente. Com a experiência estes erros não ocorrerão mais. Uma dica é com a centragem pronta, com o orifício recortado, coloca-se o cone e verifique se o tamanho esta bom.

Cordoalha
A cordoalha é colocada furando dois buracos no cone à uma distancia de 5 à 15mm (dependendo do tamanho do alto-falante e do protetor) do buraco de colocação da bobina. O tamanho da cordoalha define-se medindo visualmente a distancia entre a bobina e o terminal com sobra para a curvatura característica, para evitar que a cordoalha se quebre com o movimento do alto-falante. Coloca-se a ponta da cordoalha no buraco, fixe a outra ponta no cone com fita crepe então cole a cordoalha no buraco com borracha liquida.

Fixação da Bobina
A fixação da bobina é feita com plásticos mais finos ou mais grossos dependendo do espaço interno entre a bobina e o receptáculo. Havendo duvida quanto ao direcionamento vertical da bobina, passe um plástico entre a parte externa da bobina e o receptáculo, se houver alguma parte mais larga que outra, vá direcionando a bobina ate ficar igual. O ideal é usar plásticos iguais na parte interna da bobina e que ela fique bem dura no local.
A altura da bobina varia conforme a freqüência da bobina. Para médios 20% do enrolamento acima da base da carcaça, para graves 1/3 do enrolamento e subgraves 2/5 do enrolamento. Mas o ideal é, se você puder copiar a colocação da bobina original. Bobina fixa e conferida podemos partir para a colagem da centragem.

Fixação da Centragem
Antes da colagem, vou explicar melhor como deve ser o orifício para colocação da bobina. Primeiro coloque a bobina em cima e no centro da centragem, verifique o tamanho do buraco, corte o buraco menor do que a bobina, em seguida use uma chave de fenda para alargar um pouco o orifício da centragem, passando a lateral da ponta da chave de fenda. Desse modo amolece-se um pouco as laterais do orifício, fazendo um encaixe melhor na bobina. Para fixar a centragem na carcaça, segura-se a centragem pelo orifício central e passa-se a cola 3M (adesivo de junta de motores) nas laterais inferiores da centragem, encaixa-se na carcaça e na bobina pegando na centragem pela lateral. Se o cone não ficou encostado na centragem ou se for utilizar duas centragens (uma reta e outra alta), agora é feita a primeira colagem com cola epóxi.

Fixação do Cone
Agora vamos ao cone, a colagem na carcaça pode ser pelo mesmo método da centragem, ou, pode-se passar a cola 3M na carcaça e encaixar o cone. Agora solde o fio da bobina na cordoalha e teste com o multiteste nas pontas externas da cordoalha.

Colagem Central
Agora a colagem central. Prepare a cola epóxi e aplique utilizando chaves de fenda bem pequenas. A quantidade de cola depende do tamanho do alto-falante e a sua potencia; Alto-falantes de médio 3” á 5” necessitam de pouca cola bastando a fixação da centragem e do cone, Alto-falantes de graves e subgraves 6” á 21” necessitam de cola até cobrir o encaixe e mais 1 à 5mm dependendo do tamanho, Alto-falantes de subgraves podem precisar de reforço na colagem da bobina, passando cola nos fios e no suporte e depois lixando um pouco. Depois da colagem espera-se duas horas para testar o alto-falante.

Testes e Acabamento
Retire os plásticos que estão fixando a bobina, faça o teste manual de centralização (segure na carcaça, coloque os dois dedos polegares na parte superior do cone e os dois dedos indicadores na parte inferior, segure, levante e abaixe, sinta se a bobina encosta no receptáculo do ima, antes de condenar o serviço, segure nas pontas exteriores da cordoalha para descarregar a eletricidade estática. Passando no teste use a borracha liquida e cubra os fios e a solda da bobina na cordoalha. Se o cone não tiver suspensão de borracha ou de tecido, o próximo passo é passar gel para bordas na suspensão de papel.
Primeiro faça dois círculos ao redor do cone com o gel, (eu uso um recipiente com bico com gel, para melhor controle) molhe o pincel e passe na suspensão de papel, mantendo a maior simetria possível para melhor acabamento, espere secar (umas duas horas). Com uma chave Philips fure os buracos para os parafusos, encaixando nos buracos da carcaça. Coloque agora a guarnição, coloque elas na mesa e passe cola 3M na parte que vai ficar por baixo, em seguida coloque em seu respectivo local na carcaça.

Fixação do Protetor
A colocação do protetor consiste em colocar o protetor no centro do cone, medir a distancia do protetor até a suspensão, mantendo a mesma distancia de todos os lados, com uma caneta faça um circulo ao redor do protetor. Agora você já sabe onde colocar o protetor. Passe cola branca para papel no protetor e cole no cone. Se precisar use um peso em cima do protetor até a cola secar. Solde a cordoalha no terminal e pronto


Pequenos reparos

Troca de terminais duplos

Os Alto-falantes instalados em tampões tem seus terminais constantemente agredidos por malas e outros objetos colocados no porta malas, muitos terminais se quebram podendo causar curto-circuito das saídas de som. Para trocar os terminais retire as cordoalhas, retire o rebite central, para isso use uma furadeira ou um alicate de corte. Para fixar o terminal novo pode-se usar rebites ou parafusos.

Cones quebrados

Os cones de plásticos as vezes se quebram e necessitam de uma colagem eficiente e pouco aparente se possível. Para isso a melhor cola é a do tipo Araldite epóxi 10 minutos Solda fria, passando a cola somente na parte inferior do cone, se precisar passar na parte superior passe a cola Araldite epoxi traparente, antes de colocar a cola, passe o canivete na parte inferior do cone, arranhando para a cola se fixar melhor.

Furo na suspensão

As vezes no momento de parafusar o alto-falante a chave escapa para o lado e fura a suspensão do alto-falante, isso acontece pela pressa do instalador e pela utilização de parafusos de fenda para fixação dos Alto-falantes, a utilização de parafusos Philips é muito mais segura. Use gel para bordas no local do furo, isso irá manter a suspensão firme, mas, se o uso for para campeonatos ou profissional, é aconselhável a troca da suspensão.

Fio da bobina partido

Aparentemente o alto-falante parece estar com a bobina queimada, mas quando se retira o protetor parece estar tudo normal, então antes de fazer a limpeza geral verifique os fios da bobina na parte em que são soldados na cordoalha, com o ferro de solda verifique se os fios estão partidos, se estiverem teste com um teste de continuidade ou um multímetro, par ver se a bobina está funcionando, se estiver solde os fios na cordoalha, se precisar use fios de bitola maior para emendar, teste novamente, estando tudo bem cubra os fios com borracha liquida e coloque outro protetor usando cola para papel.


Reaproveitando Bobinas

Como a bobina foi retirada no método descrito no capitulo da limpeza. Use um alicate de corte para retirar parte da cola da bobina, mantendo intacta a cola que cobre os fios que estão soldados na cordoalha. O restante retire com o canivete. Em seguida, com o ferro de soldar, limpe os fios da bobina e retire a cordoalha. Finalizando, passe o corpo de uma chave Philips por dentro da bobina, para alisa-la novamente.
Em bobinas de Kapton, para soltar a cola do Kapton passe o ferro de solda na parte interior da bobina, quando esquentar a cola, retire-a com o canivete. Se voçe não esquentar o Kapton ele vai se quebrar quando voçe for retirar a cola.


Reforma de Subwoofers

Boston Generator 300watts RMS
A bobina tem que ser feita sob encomenda, como o receptáculo da bobina no ima é muito curto, se o enrolamento da bobina ficar baixo demais, a bobina bate no ima, se o enrolamento da bobina ficar alto demais, a bobina sobe demais e na descida pode bater no ima e estragar o suporte dela batendo no centralizador do receptáculo.
Tente fazer um balanceamento do enrolamento deixando a mesma medida de enrolamento que ficar fora do receptáculo, como espaço abaixo do enrolamento.
Recomenda-se passar cola epóxi fixando o enrolamento ao suporte da bobina e lixar antes de montar (a potência é tanta para o diâmetro de 50,5mm, que o enrolamento se solta).

Autor: Marcos Antonio de Souza
Fonte: AutoSom.net